O McDonald’s está tomando medidas significativas para superar o impacto do recente surto de E. coli, com um investimento de mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 615 milhões, de acordo com a cotação atual) destinado a revitalizar as vendas e apoiar os franqueados afetados.
Desse montante, US$ 65 milhões (cerca de R$ 399,7 milhões) serão especificamente alocados para ajudar os proprietários de restaurantes nos estados mais atingidos, enquanto aproximadamente US$ 35 milhões (cerca de serão direcionados a iniciativas para aumentar o tráfego, incluindo campanhas de marketing.
Plano de recuperação
Em um comunicado interno, a empresa destacou que está desenvolvendo planos de recuperação localizados para os mercados mais impactados, prometendo mais informações nas próximas semanas.
“Esse esforço reflete o compromisso do McDonald’s com a segurança e o bem-estar dos clientes. Nós navegamos por uma situação complexa e em rápida mudança, agimos com rapidez incomparável e mostramos o verdadeiro caráter da nossa marca através de uma dedicação inabalável à segurança e bem-estar dos nossos clientes”, disse a companhia.
Durante a recente teleconferência de resultados, Ian Borden, diretor financeiro da companhia, revelou que houve uma queda imediata nas vendas diárias e no tráfego após o anúncio do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país, que vinculou o surto de E. coli aos ‘Quarteirões’ do McDonald’s.
Previsão otimista
Apesar disso, os executivos estão confiantes de que o impacto não será significativo a longo prazo nos negócios da empresa.
Na semana passada, o CDC atualizou os dados do surto, agora contabilizando 104, 37 hospitalizações e uma morte em 14 estados. Em paralelo, a FDA afirmou que “não parece haver uma preocupação contínua com a segurança alimentar relacionada a este surto nos restaurantes do McDonald’s“.
Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
