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“O monopólio nunca é bom para o consumidor”, diz CEO da Alphacode sobre a chegada de super apps de delivery ao Brasil

Publicado 05/06/2025 • 15:27 | Atualizado há 1 dia

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • O mercado de delivery no Brasil passa por mudanças estruturais com a consolidação dos chamados super apps e a entrada de novos concorrentes internacionais.
  • “O monopólio nunca é bom para o consumidor final, nem para os players desse mercado”, disse Rafael Franco, CEO da empresa de tecnologia Alphacode, em entrevista ao Real Time, do Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC.
  • A disputa entre empresas tende a beneficiar restaurantes e consumidores, na avaliação do CEO da Alphacode.

O mercado de delivery no Brasil passa por mudanças estruturais com a consolidação dos chamados super apps e a entrada de novos concorrentes internacionais.

“O monopólio nunca é bom para o consumidor final, nem para os players desse mercado”, disse Rafael Franco, CEO da empresa de tecnologia Alphacode, em entrevista ao Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, se referindo à concentração de operações em poucas plataformas – situação que, segundo ele, será alterada com a chegada de novos aplicativos.

Entre os principais movimentos do setor, destaca-se a chegada do aplicativo Keeta, controlado pela gigante chinesa Meituan. De acordo com Franco, a diferença de escala entre as operações do Keeta e as brasileiras é significativa. “O que o nosso maior app de delivery no Brasil entrega em um mês, o Keeta entrega em um dia”, disse. O executivo explicou que a plataforma chinesa já utiliza recursos como entregas por drones, o que pode elevar a concorrência tecnológica no país.

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A disputa entre empresas tende a beneficiar restaurantes e consumidores, na avaliação do CEO da Alphacode. Ele projeta redução de taxas para estabelecimentos e maior oferta de preços e serviços aos usuários. A estratégia dos super apps, segundo Franco, inclui diversificar os serviços além da entrega de comida, integrando novas soluções para o público.

Outro ponto abordado foi o fortalecimento dos canais próprios de venda por parte dos restaurantes. Rafael Franco apontou que, após a pandemia, marcas passaram a investir em aplicativos, sites e vendas via WhatsApp. “Hoje a gente já tem algumas marcas que apresentam mais da metade do faturamento vindo de canais digitais”.

A inteligência artificial também foi destacada pelo executivo como recurso determinante para o setor. De acordo com Franco, a tecnologia permite que as empresas analisem dados em larga escala e ofereçam campanhas personalizadas. “Cada consumidor é único e a inteligência artificial permite respostas individualizadas”, disse.

Por fim, o CEO avaliou que a estratégia mais eficiente para restaurantes é manter operações tanto nos marketplaces quanto em canais próprios. Ele explicou que, enquanto os super apps oferecem audiência ampla, os canais diretos garantem relacionamento próximo e acesso aos dados do cliente. “O canal próprio permite isso porque o dado passa a pertencer à marca”, concluiu.

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