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Apple aumenta valores de troca de iPhones na China para estimular demanda
Publicado 23/05/2025 • 10:05 | Atualizado há 3 meses
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Publicado 23/05/2025 • 10:05 | Atualizado há 3 meses
KEY POINTS
Loja da Apple
Michael M. Santiago | Getty Images (Reprodução CNBC Internacional)
A Apple aumentou nesta sexta-feira (23) o valor que consumidores podem receber ao trocar seus iPhones usados por modelos novos na China, oferecendo mais incentivos para impulsionar a demanda em um mercado crucial.
O iPhone 15 Pro Max agora pode ser trocado por até 5.700 yuans (US$ 791), ante os 5.625 yuans anteriores. Para comparação, um iPhone 15 Pro Max novo custa a partir de 7.999 yuans no país. Já o modelo iPhone 15 Pro passou a ter valor de troca de até 4.750 yuans, frente aos 4.725 anteriores.
Outros modelos da linha também tiveram aumento nos valores de troca.
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Nos últimos 12 meses, a Apple adotou estratégias de descontos, especialmente em datas comemorativas na China. Embora os aumentos mais recentes não sejam expressivos, eles demonstram o esforço contínuo da empresa para alavancar as vendas na segunda maior economia do mundo, onde tem enfrentado queda de participação de mercado e vendas em meio a uma concorrência mais acirrada com marcas locais.
No primeiro trimestre do ano, os embarques da Apple na China caíram 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo dados da Canalys, a participação da empresa no mercado chinês de smartphones passou de 15% para 13%. A Apple também informou neste mês que as vendas na região da Grande China (que inclui Hong Kong e Taiwan) registraram leve queda na comparação anual.
No entanto, os desafios da Apple na China vão além das vendas, envolvendo também questões sobre a cadeia de suprimentos e os próprios produtos. Embora o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha suspendido temporariamente a maioria das tarifas sobre a China, segue em debate a possibilidade de chips e outros componentes eletrônicos serem taxados com tarifas especiais.
A Apple, que produz cerca de 90% dos seus iPhones na China por meio da parceira Foxconn, vem tentando transferir parte da produção para a Índia — algo que também tem gerado críticas de Trump.
O presidente norte-americano afirmou este mês que disse ao CEO da Apple, Tim Cook, que prefere que a empresa fabrique os produtos nos Estados Unidos em vez da Índia.
Os maiores concorrentes da Apple são Xiaomi e Huawei. Esta última vem registrando uma impressionante retomada no mercado doméstico nos últimos 17 meses, impulsionada por avanços na produção de chips e por uma estratégia agressiva de lançamento de novos aparelhos.
A Xiaomi, que liderou o mercado chinês no primeiro trimestre, vem ampliando sua atuação no segmento de dispositivos premium para competir diretamente com a Apple. Na quinta-feira (22), a empresa lançou o Xiaomi 15S Pro, um smartphone equipado com um chip desenvolvido internamente, feito alcançado por poucas companhias no mundo.
A Xiaomi também anunciou um investimento de quase US$ 7 bilhões para o desenvolvimento de mais chips nos próximos 10 anos, reforçando sua ambição de disputar espaço com Apple e Huawei.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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