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Brasil negocia com a China e admite que crise dos chips pode parar a indústria automotiva em até três semanas

Publicado 29/10/2025 • 11:47 | Atualizado há 3 horas

KEY POINTS

  • Brasil busca apoio da China para evitar falta de chips na indústria automotiva
  • Empresas dizem ter insumos para duas a três semanas de produção
  • Setor automotivo representa 20% da indústria de transformação e 1,3 milhão de empregos
Montagem de carros no Brasil deverá sofrer poucas alterações.

Agência Indústria.

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O governo brasileiro iniciou tratativas com a China em busca de soluções para a crise global de semicondutores, que ameaça paralisar o setor automotivo no país. O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, reuniu-se nesta terça-feira (28) com representantes das montadoras, fabricantes de autopeças e sindicatos, após o setor pedir apoio do governo.

A crise teve início após o governo holandês intervir na Nexperia, empresa chinesa que opera na Holanda e detém 40% do mercado mundial de chips usados em carros flex. Como resposta, Pequim suspendeu a exportação de semicondutores produzidos na China, o que coloca em risco o abastecimento de componentes essenciais para a indústria brasileira.

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Alckmin conversou com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, pedindo a manutenção do fornecimento dos chips. O diplomata prometeu levar a demanda ao governo chinês. O ministro também acionou o embaixador brasileiro em Pequim, Marcos Bezerra Abbott Galvão, e informou que pode recorrer à Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), presidida por ele, para buscar uma solução diplomática.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, o objetivo é evitar que o Brasil seja incluído na lista de países afetados pela suspensão de exportações. “Há prioridade total do vice-presidente em ampliar e aprofundar o diálogo para resolver a questão o mais rápido possível, defendendo as empresas e os empregos”, afirmou Moreira.

De acordo com o secretário, as empresas têm insumos suficientes para cerca de duas semanas de produção. O setor automotivo responde por 20% da indústria de transformação e emprega 130 mil pessoas diretamente e 1,3 milhão de forma indireta. Uma interrupção na cadeia de fornecimento, segundo ele, teria impacto imediato na economia e no mercado de trabalho.

Nesta terça-feira (28), Alckmin se reuniu com representantes dos setores automotivo, de autopeças e de trabalhadores, que estiveram no MDIC para pedir apoio do governo brasileiro na solução da crise internacional.- Foto: Foto: Júlio César Silva/MDIC
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