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Pane na AWS mostra custo e risco da dependência tecnológica, avalia especialista
Publicado 20/10/2025 • 12:06 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 20/10/2025 • 12:06 | Atualizado há 2 meses
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A instabilidade nos servidores da Amazon Web Services (AWS) nesta segunda-feira (20) reacendeu o alerta sobre a dependência global de infraestrutura em nuvem. A pane, que durou cerca de três horas e afetou grandes plataformas digitais, como Mercado Livre, Roblox e PayPal, teria causado prejuízos de aproximadamente US$ 5 bilhões a cerca de 500 empresas, segundo estimativas iniciais.
Para o diretor de operações da PM3, Raphael Farinazzo, o episódio revela a contradição da tecnologia que sustenta a economia digital. “Ao mesmo tempo que o serviço de computação em nuvem permite que essas empresas existam, porque torna possível uma estrutura de custos viável, ele também concentra os riscos. Quando a AWS sai do ar, a economia inteira sente o impacto”, disse em entrevista ao programa Real Time, do Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
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Segundo ele, a concentração de serviços em poucas big techs cria uma fragilidade estrutural. A AWS, sozinha, detém cerca de 30% do mercado global de computação em nuvem. “É muito caótico quando elas saem do ar. As pessoas confiam nesses sistemas, e a economia depende deles para funcionar em tempo real”, observou.
Farinazzo destacou que existem medidas técnicas para mitigar o problema, como a distribuição de aplicações em diferentes servidores e o uso de redundância de dados. “Você pode ter sua aplicação distribuída de modo que, se um servidor sai do ar, outro assume. Fica mais lento, mas continua funcionando”, explicou.
Apesar disso, ele reconhece que a adoção dessas estratégias tem um custo alto, o que faz com que muitas empresas, principalmente as menores, acabem centralizando suas operações. “O custo para manter redundância global é muito elevado. As companhias acabam fazendo um cálculo de custo-benefício, até que uma falha acontece e o prejuízo mostra que talvez o investimento valesse a pena.”
O especialista lembrou que interrupções semelhantes já ocorreram em 2021 e 2023, e embora não acredite em um padrão periódico, admite que novos episódios são inevitáveis. “Vai acontecer de novo, em algum momento. O importante é que as empresas estejam preparadas com planos de contingência e backups prontos para funcionar”, disse.
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