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Microsoft aposta em chips próprios para reduzir dependência da Nvidia em meio à escassez de IA
Publicado 01/10/2025 • 19:35 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 01/10/2025 • 19:35 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Pexels.
Fachada Microsoft.
A Microsoft planeja utilizar seus próprios chips em data centers no futuro, afirmou o diretor de tecnologia da empresa, nesta quarta-feira (1º). O movimento pode reduzir a dependência da companhia em relação a grandes players como Nvidia e AMD.
Os semicondutores e os servidores que operam dentro dos data centers têm sido fundamentais para o desenvolvimento de modelos e aplicações de inteligência artificial (IA). Até agora, a Nvidia domina o mercado com suas unidades de processamento gráfico (GPUs), enquanto a AMD possui participação menor.
No entanto, grandes empresas de computação em nuvem, incluindo a Microsoft, vêm desenvolvendo chips personalizados, projetados especificamente para aplicações de IA.
Kevin Scott, diretor de tecnologia da Microsoft, detalhou a estratégia da companhia em relação aos chips de IA durante uma conversa no Italian Tech Week, mediada pela CNBC.
Atualmente, a Microsoft utiliza principalmente chips da Nvidia e da AMD em seus data centers. O foco, segundo Scott, tem sido escolher o semicondutor certo — outro termo para chip — que ofereça “o melhor custo-benefício” por unidade.
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“Não somos dogmáticos quanto aos chips que usamos. E isso significa que a solução com melhor custo-benefício tem sido a Nvidia há muitos anos”, disse Kevin Scott, diretor de tecnologia da Microsoft. “Estamos abertos a qualquer opção para garantir que temos capacidade suficiente para atender à demanda.”
Ao mesmo tempo, a empresa também vem utilizando seus próprios chips.
Em 2023, a Microsoft lançou o Azure Maia AI Accelerator, projetado para cargas de trabalho de IA, além da Cobalt CPU. A companhia também estaria trabalhando em uma nova geração de semicondutores. Na semana passada, apresentou uma tecnologia de resfriamento por “microfluidos”, desenvolvida para resolver o problema de superaquecimento dos chips.
Quando questionado se o plano de longo prazo é ter principalmente chips da Microsoft em seus próprios data centers, Scott respondeu: “Absolutamente”, acrescentando que a companhia já utiliza “muito silício da Microsoft” atualmente.
O foco em chips faz parte de uma estratégia para, eventualmente, projetar todo o sistema do data center, explicou Scott. “Trata-se do design completo do sistema. É a rede, o resfriamento, e você quer ter a liberdade de tomar as decisões necessárias para realmente otimizar seu processamento de acordo com a carga de trabalho.”
A Microsoft e suas rivais, Google e Amazon, estão desenvolvendo semicondutores próprios não apenas para reduzir a dependência da Nvidia e da AMD, mas também para tornar seus produtos mais eficientes e adaptados a necessidades específicas.
Gigantes da tecnologia, incluindo Meta, Amazon, Alphabet e a própria Microsoft, comprometeram mais de US$ 300 bilhões em investimentos de capital em 2025, grande parte direcionada à inteligência artificial, na tentativa de atender à crescente demanda.
Scott destacou que ainda existe uma escassez crítica de capacidade de processamento.
“[Uma] escassez massiva [de capacidade] provavelmente é um eufemismo”, afirmou. “Acredito que estamos em um momento em que tem sido quase impossível construir capacidade rápido o suficiente desde o lançamento do ChatGPT.”
A Microsoft vem aumentando a capacidade por meio da expansão de data centers, mas ainda não é suficiente para acompanhar a procura.
“Mesmo nossas previsões mais ambiciosas têm se mostrado insuficientes de forma regular. Por isso, implantamos uma quantidade incrível de capacidade no último ano e será ainda maior nos próximos anos”, concluiu o CTO.
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