Microsoft diz que 394 mil computadores Windows foram infectados pelo malware Lumma
Publicado 21/05/2025 • 15:41 | Atualizado há 9 horas
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Publicado 21/05/2025 • 15:41 | Atualizado há 9 horas
KEY POINTS
Microsoft diz que 394 mil computadores Windows foram infectados por vírus
Unsplash.
A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (21) que desmantelou o projeto do malware Lumma Stealer com a ajuda de autoridades policiais em todo o mundo.
A gigante da tecnologia afirmou em uma publicação em seu blog que sua unidade de crimes digitais descobriu que mais de 394 mil computadores Windows foram infectados pelo malware Lumma em todo o mundo entre os dias 16 de março e 16 de maio.
O malware Lumma era a ferramenta de hacking favorita usada por criminosos, afirmou a Microsoft na publicação. Os hackers usaram o malware para roubar senhas, cartões de crédito, contas bancárias e carteiras de criptomoedas.
A Microsoft afirmou que sua unidade de crimes digitais conseguiu desmantelar os domínios da web que sustentavam a infraestrutura da Lumma com a ajuda de uma ordem judicial do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Norte da Geórgia.
O Departamento de Justiça dos EUA então assumiu o controle da “estrutura de comando central” da Lumma e eliminou os mercados online onde criminosos compravam o malware.
O centro de controle de crimes cibernéticos do Japão “facilitou a suspensão da infraestrutura local da Lumma”, afirmou a publicação no blog.
“Trabalhando com as autoridades policiais e parceiros da indústria, cortamos as comunicações entre a ferramenta maliciosa e as vítimas”, afirmou a Microsoft na publicação. “Além disso, mais de 1.300 domínios apreendidos ou transferidos para a Microsoft, incluindo 300 domínios acionados pelas autoridades policiais com o apoio da Europol, serão redirecionados para sumidouros da Microsoft”.
A gigante de tecnologia afirmou que outras empresas, como Cloudflare, Bitsight e Lume, também ajudaram a desmantelar o ecossistema do malware Lumma.
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Hackers têm comprado o malware Lumma por meio de fóruns online clandestinos desde pelo menos 2022, enquanto os desenvolvedores “aprimoravam continuamente suas capacidades”, disse a publicação do blog.
O malware se tornou a “ferramenta preferida de cibercriminosos e agentes de ameaças online” porque é fácil de se espalhar e violar algumas defesas de segurança com a programação correta, afirmou a empresa.
Em um exemplo de como criminosos usaram o Lumma, a Microsoft citou uma campanha de phishing em março de 2025, na qual criminosos induziram as pessoas a acreditarem que faziam parte do serviço de viagens online Booking.com.
Esses criminosos cibernéticos usaram o malware Lumma para realizar seus crimes financeiros nesse esquema, afirmou a empresa.
Além disso, a Microsoft disse que hackers usaram o Lumma para atacar comunidades de jogos online e sistemas educacionais, enquanto outras empresas de segurança cibernética observaram que o malware foi usado em ataques cibernéticos direcionados a indústria, logística, saúde e outras infraestruturas críticas relacionadas.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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