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Nvidia rebate acusações chinesas de que seus chips H20 representam risco à segurança
Publicado 10/08/2025 • 17:34 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 10/08/2025 • 17:34 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Chip da Nvidia
Divulgação/Nvidia
A gigante de chips Nvidia respondeu neste domingo (10) as alegações feitas por veículos estatais chineses de que seus chips de inteligência artificial H20 são um risco à segurança nacional da China.
Mais cedo, a Reuters noticiou que Yuyuan Tantian, uma conta vinculada à emissora estatal chinesa CCTV, publicou um artigo no WeChat afirmando que os chips Nvidia H20 não são tecnologicamente avançados nem ambientalmente sustentáveis.
“Onde um tipo de chip não é nem ambientalmente sustentável, nem avançado, nem seguro, como consumidores, certamente temos a opção de não comprá-lo”, dizia o artigo da Yuyuan Tantian, que também afirmou que os chips poderiam executar funções como “desligamento remoto” por meio de uma “porta dos fundos” (backdoor) no hardware.
Leia mais: Mídia chinesa diz que chips Nvidia H20 não são seguros para o país
Em resposta, um porta-voz da Nvidia afirmou à CNBC que “a cibersegurança é fundamental para nós. A NVIDIA não possui ‘portas dos fundos’ em nossos chips que permitam a qualquer pessoa acessá-los ou controlá-los remotamente.”
Na terça-feira, a Nvidia também rejeitou acusações chinesas de que seus chips de IA incluiriam uma função de hardware que poderia desativá-los remotamente, conhecida como “kill switch”.
As tensões entre EUA e China sobre controles de exportação de semicondutores aumentaram nas últimas semanas, mesmo após a Nvidia retomar as vendas de seu chip H20 para a China. A mídia estatal chinesa tem caracterizado o chip H20 como inferior e perigoso em comparação com outros chips da Nvidia, enquanto a empresa defende seus produtos.
A retomada dos envios do H20 pela Nvidia reverteu uma proibição anterior, imposta em abril pela administração Trump, às vendas desse chip. Os chips H20 da Nvidia, semicondutores menos avançados em relação aos chips principais H100 e B100, por exemplo, foram desenvolvidos para o mercado chinês após as restrições iniciais de exportação de chips avançados de IA no final de 2023.
Os controles de exportação dos EUA para alguns chips da Nvidia têm base em preocupações de segurança nacional, já que Pequim poderia usar os chips mais avançados para obter vantagem ampla em IA, inclusive para aplicações militares.
Autoridades chinesas, por sua vez, pressionam os EUA para flexibilizar os controles de exportação sobre chips de memória de alta largura de banda, como parte de um acordo comercial antes de uma possível cúpula entre o presidente Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping, reportou o Financial Times no domingo, citando pessoas familiarizadas com o assunto.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, tem apoiado as políticas de Trump enquanto também faz lobby para obter licenças de exportação para o chip H20 de IA. Huang declarou que deseja que a Nvidia envie chips mais avançados para a China, ressaltando sua posição firme de que a adoção global dos chips Nvidia para computação em IA é, no fim das contas, melhor para os EUA manterem a liderança e influência sobre o desenvolvimento global da IA.
A China está entre os maiores mercados da Nvidia. Em maio, a empresa registrou uma baixa contábil de US$ 4,5 bilhões em seu estoque não vendido do chip H20 e alertou que sua previsão de receita para o trimestre de julho teria sido US$ 8 bilhões maior sem as restrições às exportações de chips.
As ações da Nvidia fecharam em alta de 1%, a US$ 182,70 na sexta-feira, e acumulam valorização de 36% neste ano.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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