CNBC
Segundo o Secretário de Comércio, Howard Lutnick, bens do acordo comercial USMCA estarão fora da tarifação por um mês

CNBCLutnick sugere que recusa de Lisa Cook em aceitar demissão por Trump reforça suspeita de fraude

Tecnologia & Inovação

OpenAI encerra campanha de marketing e prevê 2025 desafiador

Publicado 21/12/2024 • 13:18 | Atualizado há 8 meses

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • Na sexta-feira (20), a OpenAI concluiu o "12 Days of Shipmas", uma campanha de marketing para novas funcionalidades, produtos e demonstrações da companhia.
  • A campanha faz parte do plano agressivo de crescimento da OpenAI, que compete com startups e gigantes da tecnologia por uma fatia maior do mercado de IA generativa.
  • Para 2025, a OpenAI enfrenta muitos desafios, nenhum maior do que o cofundador Elon Musk, que tem uma startup rival de IA e está prestes a assumir uma grande influência no governo Trump.
Sam Altman, CEO da OpenAI.

Sam Altman, CEO da OpenAI.

Reuters.

Na sexta-feira (20), a OpenAI concluiu o “12 Days of Shipmas”, uma campanha de marketing para novas funcionalidades, produtos e demonstrações da companhia, incluindo a Sora, ferramenta de geração de vídeo por IA.

Tudo isso faz parte do plano agressivo de crescimento da OpenAI, que compete com startups e gigantes da tecnologia por uma fatia maior do mercado de IA generativa. Indo para 2025, a OpenAI enfrenta muitos desafios, nenhum maior do que o cofundador Elon Musk, que tem uma startup rival de IA e está prestes a assumir uma grande influência no governo Trump.

OpenAI: desafios à vista

Quando o calendário virar, a empresa enfrentará desafios sérios. Mais notavelmente, há o cofundador Elon Musk, que agora dirige a startup rival xAI, e está no meio de uma acirrada batalha legal com o CEO da OpenAI, Sam Altman, que pode ter um grande impacto no futuro da empresa.

Nos últimos meses, Musk processou a OpenAI, apoiada pela Microsoft, e entrou com um processo para impedir a empresa de se converter de uma entidade sem fins lucrativos para uma corporação com fins lucrativos. Em postagens na rede social X, ele descreveu esse esforço como uma “farsa total” e afirmou que “OpenAI é maligna”.

Pressão e competição

A pressão sobre a OpenAI está em grande parte ligada à sua avaliação de US$ 157 bilhões (aproximadamente R$ 828,3 bilhões), alcançada nos dois anos desde que a empresa lançou seu chatbot viral, o ChatGPT, e deu início ao boom da IA generativa.

A OpenAI fechou sua última rodada de US$ 6,6 bilhões (cerca de R$ 34,8 bilhões) em outubro, preparando-se para competir agressivamente com xAI, além de Microsoft, Google, Amazon e Anthropic em um mercado que deverá ultrapassar US$ 1 trilhão (aproximadamente R$ 5,2 trilhões) em receita dentro de uma década.

Na última quarta-feira (18), a OpenAI deu aos usuários uma nova maneira de interagir com seu chatbot viral: 1-800-CHATGPT. Aqueles nos EUA podem discar o número (1-800-242-8478) para 15 minutos gratuitos por mês, disse a OpenAI, e usuários do WhatsApp em todo o mundo podem enviar mensagens para o chatbot no mesmo número.

Relação com a Microsoft

A parceria entre OpenAI e Microsoft, que é ao mesmo tempo investidora e provedora de nuvem para a empresa de Sam Altman, tem mostrado sinais de tensão. Após a breve destituição de Altman no ano passado, surgiram relatos de que o CEO da Microsoft, Satya Nadella, não foi previamente informado da decisão. A OpenAI posteriormente ofereceu à Microsoft uma cadeira no conselho sem direito a voto, posição que a empresa renunciou em julho deste ano.

A rivalidade ficou ainda mais evidente em outubro, quando a OpenAI lançou um recurso de busca no ChatGPT, competindo diretamente com ferramentas como o Google e o Bing, da própria Microsoft. Além disso, o relatório anual da Microsoft passou a listar a OpenAI como uma concorrente direta, ao lado de gigantes como Amazon, Apple, Google e Meta.

Por fim, as incertezas sobre o futuro da regulação de IA ganharam novos contornos com Elon Musk sendo nomeado para o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), uma possível entidade de consultoria do governo Trump. Essa posição pode ampliar a influência de Musk sobre políticas públicas e beneficiar suas empresas, incluindo Tesla e SpaceX.

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC no

MAIS EM Tecnologia & Inovação