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Senador dos EUA vai investigar políticas da Meta AI após relatório denunciar diálogos impróprios com crianças

Publicado 15/08/2025 • 21:13 | Atualizado há 4 horas

Da Redação

KEY POINTS

  • O senador Josh Hawley afirmou que vai abrir uma investigação sobre a Meta após um relatório sobre as políticas da empresa para chatbots de inteligência artificial.
  • Hawley destacou uma reportagem da Reuters publicada na quinta-feira (14) que detalha regras permitindo conversas “românticas” e “sensuais” com crianças.
  • A investigação vai analisar “se os produtos de IA generativa da Meta possibilitam exploração, engano ou outros crimes contra crianças, e se a Meta enganou o público ou órgãos reguladores sobre suas medidas de proteção”.
Imagem de arquivo. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, testemunha durante a audiência do Comitê Judiciário do Senado dos EUA "Big Tech e a Crise de Exploração Sexual Infantil Online" em Washington, DC, em 31 de janeiro de 2024.

Imagem de arquivo. Mark Zuckerberg, CEO da Meta, testemunha durante a audiência do Comitê Judiciário do Senado dos EUA "Big Tech e a Crise de Exploração Sexual Infantil Online" em Washington, DC, em 31 de janeiro de 2024.

Brendan SMIALOWSKI / AFP

O senador Josh Hawley, do Partido Republicano do Missouri, nos EUA, disse nesta sexta-feira (15) que vai investigar a Meta após a divulgação de um relatório mostrando que a empresa aprovou regras permitindo que chatbots de inteligência artificial (IA) tenham conversas “românticas” e “sensuais” com crianças.

Hawley pediu ao CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que preserve todos os materiais relevantes, incluindo e-mails, e declarou que a investigação irá focar em “se os produtos de IA generativa da Meta permitem exploração, engano ou outros crimes contra crianças, e se a Meta enganou o público ou os reguladores sobre suas proteções”.

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“Existe algo – QUALQUER COISA – que as gigantes da tecnologia não fariam só para ganhar dinheiro rápido?”, questionou Hawley em uma postagem no X (antigo Twitter) anunciando a investigação.

A Meta preferiu não comentar a carta enviada por Hawley.

Detalhes das políticas internas da Meta para chatbots

Hawley destacou a reportagem da Reuters, publicada nesta quinta-feira (14), que cita um documento interno detalhando comportamentos considerados aceitáveis para chatbots de IA da Meta, que deveriam ser permitidos por funcionários e terceirizados durante o desenvolvimento e treinamento do software.

Segundo o documento obtido pela Reuters, um chatbot teria permissão para manter uma conversa romântica com uma criança de oito anos: “é aceitável descrever uma criança de forma que ressalte sua atratividade (exemplo: ‘seu corpo jovem é uma obra de arte’)”.

O relatório diz ainda que os chatbots não teriam permissão para conversas mais explícitas com menores de 13 anos “em termos que indiquem que eles são sexualmente desejáveis”.

Pedidos de esclarecimentos e respostas da Meta

“Queremos descobrir quem aprovou essas políticas, quanto tempo elas ficaram em vigor e o que a Meta fez para impedir esse tipo de conduta daqui para frente”, escreveu Hawley.

Um porta-voz da Meta afirmou à Reuters que “os exemplos e anotações em questão eram e continuam sendo errôneos, não condizem com nossas políticas e já foram removidos”.

“Temos regras claras sobre os tipos de respostas que personagens de IA podem dar, e essas regras proíbem conteúdos que sexualizem crianças, assim como encenações sexualizadas entre adultos e menores”, declarou o porta-voz da Meta à Reuters.

Documentação solicitada e condução da investigação

Hawley exigiu que a Meta forneça documentos sobre riscos e padrões relacionados ao conteúdo de IA generativa, listas de todos os produtos que seguem essas políticas e outros relatórios de segurança e incidentes.

A empresa também deve entregar comunicações públicas e regulatórias relacionadas à segurança de menores, além de documentos sobre os funcionários envolvidos nas políticas de IA, para identificar “quem decidiu remover ou alterar qualquer parte das normas”.

Hawley é presidente da Subcomissão de Crime e Contraterrorismo do Comitê do Senado, que vai conduzir a investigação.

De acordo com a carta, a Meta tem até 19 de setembro para entregar os documentos solicitados.

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