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Sergey Brin aponta onde o Google Glass falhou — e o que o Android XR acerta
Publicado 21/05/2025 • 13:32 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 21/05/2025 • 13:32 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
Sergey Brin, cofundador do Google, aparece na apresentação com o Google Glass para apresentar a edição Google Class Explorer durante a conferência anual de desenvolvedores do Google, o Google I/O, em 27 de junho de 2012, em São Francisco.
Kimihiro Hoshin/AFP
O Google anunciou nesta terça-feira (20) que está voltando ao mercado de óculos inteligentes, e o cofundador Sergey Brin disse que desta vez será diferente.
“Aprendi muito”, disse Brin na terça-feira em um bate-papo informal durante a conferência anual de desenvolvedores Google I/O.
Sua aparição ocorreu após o Google anunciar uma parceria com a Warby Parker, cujas ações subiram mais de 15% depois que ambas as empresas anunciaram o lançamento de uma série de óculos inteligentes já no próximo ano. Os óculos serão desenvolvidos com o Android XR do Google, um sistema operacional para computadores com headset, e incluirão o assistente de inteligência artificial Gemini do Google, com o qual os usuários podem falar para controlar os dispositivos vestíveis.
Os comentários de Brin foram feitos em uma aparição improvisada em um bate-papo agendado entre o CEO do Google DeepMind, Demis Hassabis, e o jornalista Alex Kantrowitz sobre “o futuro da IA e seu impacto em nosso mundo”.
Durante o bate-papo, Brin disse que, com o surgimento da inteligência artificial generativa, a Alphabet pode reviver a ideia do Google Glass, os dispositivos vestíveis que a empresa lançou em 2013 por US$ 1.500.
“Definitivamente, sinto que cometi muitos erros com o Google Glass, para ser sincero”, disse Brin, acrescentando que ainda acredita muito no formato dos óculos.
“E agora parecem óculos normais sem aquela coisa na frente”, disse ele, referindo-se à câmera visível que existia no canto do protótipo original do Google Glass.
Brin atribuiu o fracasso do Google Glass, em parte, a “uma lacuna tecnológica”. Desde o lançamento do Google Glass em 2013, a empresa desenvolveu tecnologia avançada de IA que impulsiona o Gemini, seu principal produto de IA e um componente essencial para os usuários controlarem um dispositivo vestível.
“Agora, no mundo da IA, as coisas que esses óculos podem fazer para ajudar você sem distraí-lo constantemente — essa capacidade é muito maior”, disse ele.
Brin também disse que, durante sua primeira tentativa com o Google Glass, ele não sabia nada sobre cadeias de suprimentos e como fazer os óculos chegarem a um preço razoável.
Os comentários do cofundador do Google ocorrem em um momento em que as empresas competem para desenvolver óculos vestíveis como um fator de forma para produtos de IA.
A Meta fez parceria com a EssilorLuxottica, fabricante da Ray-Ban, para desenvolver óculos inteligentes com câmera para captar fotos e vídeos. A Appleestá supostamente trabalhando em óculos inteligentes que usam realidade aumentada.
Além da Warby Parker, o Google anunciou na terça-feira que fará parcerias com desenvolvedores e fabricantes de dispositivos para o Android XR, incluindo Samsung, Qualcomm, Sony, Xreal e Magic Leap.
A conferência anual de desenvolvedores do Google também incluiu uma série de atualizações em seus produtos de IA, incluindo um novo serviço de assinatura de ponta chamado Google AI Ultra, que custa US$ 249,99 por mês.
O Glass foi inicialmente vendido para desenvolvedores e pioneiros e ganhou popularidade principalmente entre entusiastas de tecnologia. Apesar do apoio de Brin e do cofundador do Google, Larry Page, o projeto do Glass nunca se tornou um produto popular.
A câmera embutida levou a brigas por privacidade, e o produto virou alvo de piadas na televisão. A empresa tentou relançá-lo como um produto “empresarial”, mas o Google anunciou em 2023 que deixaria de vender seus óculos inteligentes Glass Enterprise.
Na terça-feira, Brin brincou sobre os infames paraquedistas que apresentaram os óculos no Google I/O em 2012, realizado no Moscone Center, em São Francisco. Na ocasião, quatro funcionários do Google saltaram de paraquedas de um avião, transmitindo ao vivo o salto através de seus Google Glasses.
“Honestamente, teria sido ainda mais legal aqui no Shoreline Amphitheatre”, disse Brin, referindo-se ao local em Mountain View, Califórnia, que atualmente é usado pelo Google para a conferência.
“Mas provavelmente deveríamos aprimorar o produto primeiro”, disse ele, o que provocou risos na plateia. “Depois, faremos uma demonstração bem legal. Essa provavelmente é a decisão mais inteligente.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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