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Audi bate o martelo e diz que vai manter motores a combustão por mais uma década
Publicado 06/07/2025 • 16:53 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 06/07/2025 • 16:53 | Atualizado há 2 meses
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Pexels
Carro Audi
Em 23 de junho de 2021, a Audi anunciou que deixaria de lançar novos modelos a gasolina a partir de 2026 e encerraria a produção de veículos exclusivamente a combustão até 2033. A meta era tornar a marca totalmente elétrica em todos os mercados, com exceção da China, onde a demanda por motores térmicos poderia manter esse tipo de veículo em produção por mais tempo.
No entanto, esse plano mudou. Em entrevista à Autocar, o CEO Gernot Döllner afirmou que “é provável que a Audi continue produzindo carros a gasolina até 2035, possivelmente indo além”. Ele explicou que os próximos lançamentos darão à empresa a flexibilidade para manter os motores a combustão por “mais sete, oito, talvez 10 anos”. Segundo ele, “vamos observar como os nossos mercados evoluem. Já decidimos estender a produção além das datas anteriormente anunciadas”.
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A mudança na estratégia ocorre após a saída de Markus Duesmann, que liderava a Audi quando o plano original foi definido. Desde então, a empresa descontinuou o elétrico Q8 e-tron e fechou uma fábrica por vendas abaixo do esperado. Ainda assim, os modelos elétricos da marca vêm ganhando espaço: no primeiro trimestre de 2025, as entregas cresceram 30,1%, totalizando 46.371 unidades – menos que os 86.449 da BMW, mas mais que os 40.706 da Mercedes-Benz.
Um novo elétrico de entrada, com preço abaixo do Q4 e-tron e posicionado na faixa do A3, será lançado em 2026 e deve ampliar a participação da Audi no segmento. Apesar disso, a combustão continua longe do fim: modelos como A5, A6 e o recém-revelado Q3 seguirão em produção por vários anos, incluindo versões esportivas S e RS.
Resta saber como a Audi lidará com a possível proibição de carros a combustão na União Europeia a partir de 2035. A empresa pode optar por encerrar esses modelos na região ou mantê-los para mercados com regras mais flexíveis. A Mercedes-Benz, que também havia planejado se tornar totalmente elétrica em alguns mercados até 2030, já recuou. A BMW, por sua vez, nunca estabeleceu um prazo e segue defendendo a escolha do consumidor e apontando falhas na infraestrutura de recarga.
Com isso, mesmo diante do avanço da eletrificação, Audi e suas concorrentes admitem que a transição será mais longa do que se imaginava.
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