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M&A é passo para melhorar estrutura de capital, diz CEO da Kovi, adquirida pela nigeriana Moove
Publicado 29/01/2025 • 13:17 | Atualizado há 7 meses
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Publicado 29/01/2025 • 13:17 | Atualizado há 7 meses
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A startup brasileira Kovi, que atua com o financiamento de carros para motoristas de aplicativo, acaba de ter sua operação comprada pela Moove, uma fintech com sede na Nigéria e que é investida pela Uber.
A transação foi efetuada com troca de ações entre os sócios, mas os percentuais envolvidos no negócio foram mantidos em sigilo. O negócio deve permitir que a Kovi acelere a sua expansão internacional.
“O M&A é um passo e uma estratégia de melhorar nossa estrutura de capital. Nós já conhecemos a Moove há mais de 3 anos, está presente em mais de 10 países. E unindo forças, você troca não só uma estrutura de capital muito mais forte, mas tem uma expertise maior, troca de conhecimento, e com isso, a Kovi se torna o braço da Moove na América Latina”, disse Adhemar Milani Neto, CEO e fundador da Kovi, em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC.
Neto explica que as conversas entre as duas companhias começaram em 2021, quando a Kovi percebeu que estava atacando mercados diferentes, porém com o mesmo propósito.
“Isso tudo acelerou o ano passado, com o próprio investimento que a Uber fez na Moove. E a gente percebeu que obviamente quando você tem mais capital, uma estrutura de capital mais sólida, você consegue ter uma eficiência no negócio, que é um negócio de escala. E aí as conversas começaram a ser mais intensas, e a gente percebeu que fazia muito sentido estarmos juntos nessa jornada do que cada um correr sozinho para um lado”, destacou.
Com essa troca de ações, Kovi e Moove se tornam sócias globalmente, incluindo a participação no conselho. “Eu me torno também um dos fundadores da Moove nessa nova entidade e, com isso, a gente pretende alcançar voos maiores”, acrescentou.
Nos EUA, a Moove possui uma parceria exclusiva com a Waymo, empresa da Alphabet que desenvolve veículos autônomos, o que coloca a Kovi em um modelo de negócios que olha tanto para os países em desenvolvimento, mas também nos mercados que mais estão inovando na mobilidade urbana, diz Neto.
“A gente se torna também a primeira locadora brasileira – se juntando com uma locadora global – a de fato ser dona e gerenciar carros autônomos globalmente. Esse movimento é muito estratégico, inclusive para a mobilidade local. Sabemos que o Brasil tem o maior número de motoristas da Uber no mundo. Então, para a Moove, é algo super estratégico”, ressaltou.
Confira a entrevista completa ao jornalista Marcelo Torres, do Times Brasil.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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