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Transporte

Nissan e Honda: fusão entre montadoras pode mudar indústria automobilística

Publicado 18/12/2024 • 13:47

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • As gigantes japonesas Nissan Motor e Honda Motor estão considerando uma fusão histórica, de acordo com informações do jornal de negócios japonês Nikkei.
  • Segundo fontes, as empresas devem iniciar negociações em breve, com a expectativa de assinatura de um memorando de entendimento.
  • A Mitsubishi Motors, onde a Nissan detém 24% de participação, também pode ser envolvida na possível aliança.
Honda e Nissan do Japão devem iniciar negociações para fusão

O possível acordo surge após as duas montadoras firmarem, em agosto, uma parceria estratégica focada no desenvolvimento conjunto de componentes automotivos e software

Foto: Divulgação Honda

As gigantes japonesas Nissan Motor e Honda Motor estão considerando uma fusão histórica, de acordo com informações do jornal de negócios japonês Nikkei. A notícia agitou o mercado automobilístico global, pois as empresas rivais buscam consolidar forças em um momento de transição rumo à eletrificação total.

Segundo fontes, as empresas devem iniciar negociações em breve, com a expectativa de assinatura de um memorando de entendimento. Além disso, a Mitsubishi Motors, onde a Nissan detém 24% de participação, também pode ser envolvida na possível aliança.

Se concretizada, a fusão criaria o terceiro maior grupo automotivo mundial em vendas, atingindo 8 milhões de unidades anuais, atrás apenas da Toyota e da Volkswagen. Apesar do potencial de ganho de escala, especialistas apontam desafios, como possíveis cortes de empregos e a necessidade de resolver a complexa relação da Nissan com a francesa Renault.

Peter Wells, especialista da Cardiff Business School, descreveu a fusão como “um marco importante” para a indústria, mas alertou sobre os riscos e incertezas no processo.

As ações da Nissan dispararam 24% após a notícia, registrando o melhor desempenho em 40 anos. Por outro lado, os papéis da Honda recuaram ligeiramente em Nova York, refletindo as diferenças na percepção do mercado.

A fusão também enfrenta barreiras políticas e tecnológicas, enquanto analistas questionam se a aliança conseguirá reagir à concorrência de montadoras chinesas e gigantes do setor de veículos elétricos como Tesla.

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