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Publicado 10/02/2025 • 07:35
KEY POINTS
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou no domingo (9) a repórteres que pretende anunciar, nesta segunda-feira (10), novas tarifas de 25% sobre as importações de aço e alumínio.
Os encargos propostos seriam adicionais às tarifas já existentes. Até o momento, não foi especificado um prazo para a implementação.
Vale lembrar que o Brasil está entre os maiores fornecedores de aço para os americanos.
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Os dois metais são componentes essenciais para diversas indústrias, como transporte, construção e embalagens.
Veja abaixo os maiores beneficiados e prejudicados caso Trump siga adiante com a medida.
O Brasil tem déficit na relação comercial com os EUA. Os dados mais recentes da Comex apontam que no ano passado os EUA tiveram um superávit de US$ 283 milhões no ano passado.
Em 2023, os EUA venderam US$ 1 bilhão a mais do que compraram do Brasil.
As importações de aço dos Estados Unidos caíram significativamente na última década, de acordo com dados oficiais, registrando uma queda de 35% entre 2014 e 2024 — apesar de um aumento anual de 2,5% no último ano, chegando a 26,2 milhões de toneladas métricas.
Enquanto isso, as exportações americanas de aço para o restante do mundo encolheram 2,4% entre 2023 e 2024.
Por outro lado, as importações de alumínio dos EUA cresceram 14% na última década, e as exportações do metal vêm aumentando progressivamente desde 2020.
Nesta segunda-feira, o analista da CRU James Campbell disse à CNBC que espera que as possíveis tarifas tenham impactos diferentes ao longo do tempo.
“No início, isso pode prejudicar a demanda”, afirmou. “Mas, no longo prazo, podemos ver investimentos surgindo.”
Desde a primeira rodada de tarifas de Trump em 2018, Campbell, da CRU, afirmou que os EUA viram o aumento de investimentos nos setores de aço e alumínio.
Durante sua primeira presidência, Trump impôs tarifas sobre as importações de aço e alumínio do Canadá, México e da União Europeia. Sua administração também estabeleceu limites de volume para as importações de vários outros países, incluindo Coreia do Sul, Argentina e Austrália.
Um relatório posterior do Serviço de Pesquisa do Congresso revelou que, nos primeiros cinco meses da política, a administração Trump arrecadou mais de US$ 1,4 bilhão em receita.
Em 2024, os EUA importaram aço de 79 países e alumínio de 89 países. Essas importações tiveram um valor total combinado superior a US$ 49 bilhões, de acordo com dados do governo.
Os dois países estão entre os maiores exportadores de aço e alumínio para os Estados Unidos, sendo assim, é provável que sejam prejudicados pelos impostos se eles entrarem em vigor — mesmo depois de terem recebido uma isenção temporária das tarifas gerais sobre todas as exportações para os EUA.
A Alemanha também é um grande exportador de aço para os EUA e provavelmente será negativamente afetada pelos impostos.
No entanto, a Thyssenkrupp, uma das maiores siderúrgicas da Europa, informou à CNBC, na segunda-feira, que espera “impacto muito limitado” nos seus negócios caso os EUA imponham tarifas adicionais sobre aço e alumínio.
A empresa alemã afirmou que a Europa continua sendo seu principal mercado de aço, com apenas “produtos de nicho de alta qualidade” exportados para os EUA, onde mantém uma “boa posição no mercado”.
“A maior parte das vendas da Thyssenkrupp nos EUA vem do comércio e do fornecimento automotivo”, disse um porta-voz por e-mail. “Em princípio, a Thyssenkrupp está bem posicionada nesses negócios nos EUA, com uma participação significativa na fabricação local para o mercado local. Grande parte da produção para os clientes dos EUA ocorre dentro do próprio país.”
Coreia do Sul, Vietnã e Japão também estão entre os países que provavelmente terão seus metais atingidos por novas tarifas de importação, caso Trump leve adiante a política.
As importações do Vietnã cresceram mais de 140% em relação ao ano anterior, de acordo com a análise de dados comerciais dos EUA feita pela CNBC. Taiwan também exportou 75% mais aço para os EUA em 2024, comparado ao ano anterior.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.