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Vale aumenta projeções de produção de minério de ferro e outros minerais até 2030
Publicado 02/12/2025 • 10:48 | Atualizado há 8 minutos
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Publicado 02/12/2025 • 10:48 | Atualizado há 8 minutos
KEY POINTS
Trem de minério da Estrada de Ferro Carajás em Açailândia.
Vale aumenta projeções de produção de minério de ferro e outros minerais Fernando Santos Cunha Filho/ Wikicommons
A Vale revisou suas projeções para produção de minério de ferro, cobre e níquel, além de custos e investimentos. A companhia estima produzir cerca de 335 milhões de toneladas de minério de ferro em 2025, com aumento para até 345 milhões de toneladas em 2026, e próximo de 360 milhões em 2030.
A produção de aglomerados deve ficar entre 30 e 34 milhões de toneladas em 2026, podendo subir significativamente para 60 a 70 milhões em 2030. A empresa também projeta mais de 30 milhões de toneladas de minério recuperado a partir de rejeitos em 2030.
No segmento de metais básicos, as projeções também foram elevadas. O cobre deve atingir 350 a 380 mil toneladas em 2026, com salto para 420 a 500 mil toneladas em 2030, enquanto o níquel deve avançar para 175 a 200 mil toneladas em 2026, chegando entre 210 e 250 mil toneladas em 2030.
| Ano | Minério de ferro (Mt) | Aglomerados (Mt) | Rejeitos reaproveitados (Mt) | Cobre (kt) | Níquel (kt) |
|---|---|---|---|---|---|
| 2025 | ~335 | ~31 | – | ~370 | ~175 |
| 2026 | 335-345 | 30-34 | – | 350-380 | 175-200 |
| 2030 | ~360 | 60-70 | >30 | 420-500 | 210-250 |
Segundo o documento, o custo caixa C1 do minério de ferro deve ficar entre US$ 20 e US$ 21,5 por tonelada em 2026, enquanto o custo all-in deve variar de US$ 52 a US$ 56. Os custos all-in de cobre e níquel também foram atualizados, com faixa projetada de US$ 1.000 a US$ 1.500 e US$ 12.000 a US$ 13.500, respectivamente.
| Ano | Crescimento | Manutenção | Total |
|---|---|---|---|
| 2025 | ~1,2 | ~4,3 | ~5,5 |
| 2026 | ~1,1 | ~4,5 | 5,4-5,7 |
| 2027+ | ~1,4 | ~4,5 | <6 |
Em investimentos, a Vale prevê um CAPEX total entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026, com manutenção acima de US$ 4 bilhões ao ano e investimentos para crescimento na casa de US$ 1,1 bilhão. As áreas de Soluções de Minério de Ferro concentrarão a maior parte do CAPEX, cerca de US$ 4 bilhões em 2026.
| Ano | C1 Minério de Ferro | All-in Minério de Ferro | All-in Cobre | All-in Níquel |
|---|---|---|---|---|
| 2025 | 21,3 | ~55 | ~1.000 | ~13.000 |
| 2026 | 20-21,5 | 52-56 | 1.000-1.500 | 12.000-13.500 |
A companhia informou que descontinuou algumas projeções anteriores, como teor médio de ferro para 2026 e 2030 e o prêmio all-in para minério de ferro em 2025 e 2026. As demais estimativas permanecem válidas, incluindo custos C1 e all-in projetados para 2030.
A Vale destacou que as projeções são estimativas sujeitas a revisões devido a condições de mercado e fatores externos.
As projeções incluem ainda os dispêndios relacionados aos acordos de Brumadinho e Samarco. Para 2026, a empresa estima desembolsos de US$ 0,8 bilhão no acordo de Brumadinho e US$ 1 bilhão na reparação da Samarco, além de gastos contínuos com descaracterização de estruturas a montante.
A tragédia de Mariana ocorreu em 5 de novembro de 2015, quando a barragem de Fundão, da Samarco — controlada por Vale e BHP — se rompeu em Minas Gerais, liberando cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração. O desastre deixou 19 mortos, destruiu o distrito de Bento Rodrigues, devastou comunidades ao longo do Rio Doce e causou uma das maiores contaminações ambientais do país, atingindo mais de 600 quilômetros de rios até o Espírito Santo. A lama interrompeu o abastecimento de água, matou fauna aquática e comprometeu por anos a economia local, marcada pela perda de moradias, lavouras, pesca e meios de subsistência.
Quatro anos depois, outra “tragédia”. Em 25 de janeiro de 2019, a barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), da Vale, se rompeu liberando uma onda de rejeitos que atingiu instalações da própria empresa e áreas ao redor. A tragédia deixou 270 mortos, incluindo funcionários e moradores, e provocou um dos maiores desastres humanitários e ambientais do país. A lama destruiu comunidades, contaminou rios, devastou áreas rurais e interrompeu atividades econômicas na região, além de gerar impactos permanentes para famílias, ecossistemas e para a reputação da mineração brasileira.
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