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Vendas da Intel superam expectativas no primeiro balanço com governo dos EUA como maior acionista
Publicado 24/10/2025 • 07:00 | Atualizado há 13 horas
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Publicado 24/10/2025 • 07:00 | Atualizado há 13 horas
KEY POINTS
Intel diz que receita aumentou com redução de cargos.
Unsplash
A Intel divulgou nesta quinta-feira (23) os resultados do terceiro trimestre, com vendas acima das previsões dos analistas, indicando que a demanda pelos processadores x86 para PCs voltou a ganhar força.
Esse é o primeiro balanço da Intel desde que o governo dos Estados Unidos se tornou o maior acionista da empresa, em agosto, com 10% das ações da fabricante de chips. Também é o terceiro resultado sob o comando do CEO Lip-Bu Tan.
As ações da companhia subiram 6% nas negociações após o fechamento do mercado na quinta-feira (23), acumulando alta de mais de 87% no ano.
Veja como a Intel se saiu em relação às estimativas do consenso LSEG:
A Intel informou que espera uma receita de US$ 13,3 bilhões (R$ 71,8 bilhões) no quarto trimestre, com lucro diluído ajustado por ação de 8 centavos (R$ 0,43). Esse resultado não é comparável às expectativas da LSEG, que projetava US$ 13,37 bilhões (R$ 72,1 bilhões) e 8 centavos de lucro por ação.
O lucro ajustado por ação da empresa não pôde ser comparado às estimativas dos analistas porque a Intel incluiu uma perda de 37 centavos por ação no terceiro trimestre, referente ao investimento do governo americano de US$ 8,9 bilhões (R$ 48,08 bilhões). de US$ 8,9 bilhões (R$ 48,08 bilhões) do governo.
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Ações da Intel sobem 50% no último mês e participação dos EUA chega a R$85,5 bilhões
A Intel informou que sua projeção não considera o impacto da venda recente da subsidiária Altera.
No terceiro trimestre, a empresa registrou lucro líquido de US$ 4,1 bilhões (R$ 22,14 bilhões), ou US$ 0,90 (R$ 4,86) por ação, revertendo o prejuízo de US$ 16,6 bilhões (R$ 89,64 bilhões) do mesmo período do ano anterior.
Esse é o primeiro balanço da Intel após o investimento do governo dos Estados Unidos na companhia. O aporte, feito em agosto, garantiu ao governo participação de 10% na fabricante de chips. Segundo a Intel, a empresa recebeu US$ 5,7 bilhões (R$ 30,78 bilhões) do governo americano durante o trimestre.
“Há poucos precedentes para o tratamento contábil desse tipo de transação”, alertou a Intel em comunicado aos investidores.
A companhia informou que buscou orientação junto à SEC, órgão regulador do mercado norte-americano, para obter aprovação sobre a forma de contabilizar a participação do governo, mas ainda não recebeu resposta devido à paralisação do governo americano. A Intel indicou que poderá revisar seus resultados futuramente.
Em setembro, a Intel também recebeu investimento de US$ 5 bilhões (R$ 27 bilhões) da antiga rival Nvidia. Pelo acordo, as duas companhias vão integrar os processadores centrais (CPUs) da Intel aos processadores gráficos de IA da Nvidia, que atualmente dominam cerca de 90% do mercado de chips de inteligência artificial.
A Intel destacou que a procura por seus chips superou a oferta, tendência que deve continuar pelo menos até 2026.
A divisão de produtos da empresa registrou vendas de US$ 12,7 bilhões (R$ 68,58 bilhões), alta de 3% em relação ao ano anterior. Desse total, US$ 8,5 bilhões (R$ 45,9 bilhões) vieram do setor de Computação para Clientes (chips de PCs e notebooks) e US$ 4,1 bilhões (R$ 22,14 bilhões) de vendas de CPUs para data centers, queda de 1% na comparação anual. A companhia aposta que a parceria com a Nvidia ajudará a retomar o crescimento nesse segmento.
Os investidores também acompanham o desempenho da Intel Foundry, divisão que fabrica chips para outras empresas, e que deve receber US$ 100 bilhões (R$ 540 bilhões) em investimentos. A companhia iniciou a produção de chips avançados no Arizona durante o trimestre.
A fábrica registrou vendas de US$ 4,2 bilhões (R$ 22,68 bilhões) no período, queda de 2% em relação ao ano anterior. Segundo a Intel, todo o volume foi destinado à própria empresa, sem contratos externos.
A companhia informou ainda que reduziu seu quadro de pessoal para 88,4 mil funcionários, contra 124 mil no mesmo trimestre do ano anterior.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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