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Yara reverte lucro e tem prejuízo de US$ 290 milhões no 4º tri de 2024

Publicado 07/02/2025 • 13:01 | Atualizado há 4 meses

Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • O resultado reverte o lucro registrado em igual período do ano anterior, de US$ 246 milhões (US$ 0,96 por ação).
  • A receita caiu 5% no mesmo comparativo, de US$ 3,598 bilhões ante US$ 3,419 bilhões.
  • A companhia atribuiu o prejuízo no quarto trimestre de 2024 a efeitos "não monetários", incluindo perda de conversão cambial, imparidade e resgate de pensões, totalizando US$ 430 milhões antes de impostos, disse em relatório.
Yara Fertilizantes.

Yara Fertilizantes.

Foto: Reprodução Yara.

A fabricante norueguesa de fertilizantes Yara reportou, nesta sexta-feira (7), prejuízo líquido de US$ 290 milhões (US$ 1,14 por ação) no quarto trimestre de 2024.

O resultado reverte o lucro registrado em igual período do ano anterior, de US$ 246 milhões (US$ 0,96 por ação). A receita caiu 5% no mesmo comparativo, de US$ 3,598 bilhões ante US$ 3,419 bilhões.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 38,6%, para US$ 360 milhões. Ao excluir itens especiais, o Ebitda do quarto trimestre do ano passado foi 10% menor quando comparado com igual intervalo de 2023, alcançando US$ 519 milhões.

As entregas de produtos da companhia foram 5% maiores em comparação com o quarto trimestre do ano anterior, atingindo 7,554 milhões de toneladas, impulsionadas principalmente pela Europa.

A produção de fertilizantes acabados da companhia no período registrou alta de 1,7%, para 5,018 milhões de toneladas, enquanto a produção de amônia perdeu 4,2%, para 1,792 milhão de toneladas.

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Na Europa, o Ebitda excluindo itens especiais caiu 2% no quarto trimestre de 2024, com o aumento dos custos de gás e amônia, compensados por vendas internas. As entregas totais foram 22% superiores ante igual trimestre do ano anterior, com um aumento significativo para nitratos e NPK (nitrogênio, fósforo e potássio), disse a Yara.

Nas Américas, o Ebitda foi 22% inferior no trimestre, refletindo margens comerciais e de produção mais baixas. As entregas totais ficaram estáveis. Já na região África e Ásia, o Ebitda subiu 33%, mas as entregas foram 9% mais baixas.

No segmento de soluções industriais, a Yara informou que o Ebitda excluindo itens especiais foi 31% superior ante igual trimestre do ano anterior, refletindo a melhoria na produção, positivamente afetada pela correção do imposto sobre gás no Brasil e um acordo de seguro na Austrália, disse.

A companhia atribuiu o prejuízo no quarto trimestre de 2024 a efeitos “não monetários”, incluindo perda de conversão cambial, imparidade e resgate de pensões, totalizando US$ 430 milhões antes de impostos, disse em relatório.

“Embora o fortalecimento do dólar norte-americano tenha gerado uma perda de conversão cambial nas posições de dívida em dólares dos EUA, o dólar mais forte é fundamentalmente positivo para os negócios da Yara, já que as margens de nitrogênio são amplamente impulsionadas pela moeda”, afirmou.

“A partir de agora, a combinação de disciplina rigorosa de capital e um mercado de nitrogênio mais restrito deve fortalecer a posição financeira da Yara, gerando aumento do fluxo de caixa livre e rentabilidade sustentável.

Isso, por sua vez, permitirá o financiamento de um crescimento gerador de valor e o aumento dos retornos para os acionistas”, disse no comunicado o CEO da Yara, Svein Tore Holsether.

Para 2025, a Yara afirmou que, embora “tenha navegado com sucesso pela volatilidade recente ao focar na continuidade operacional, os retornos recentes ficaram abaixo de níveis satisfatórios”.

Com isso, a companhia executa um programa de redução de custos e investimentos (capex), com o objetivo de diminuir custos fixos e capex em US$ 150 milhões cada até o fim de 2025, “com uma redução de custos fixos de US$ 90 milhões reportada até o final de 2024, incluindo US$ 20 milhões de desinvestimentos e US$ 25 milhões de efeitos cambiais”.

A estratégia é priorizar recursos para ativos principais com maior retorno e atividades, enquanto reduz atividades não essenciais e de menor retorno, disse.

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Juliana Colombo

Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.

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