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Fifa confirma Arábia Saudita como sede da Copa do Mundo de 2034
Publicado 11/12/2024 • 14:14 | Atualizado há 11 meses
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Publicado 11/12/2024 • 14:14 | Atualizado há 11 meses
KEY POINTS
A Arábia Saudita vai sediar a Copa do Mundo de 2034, confirmando sua influência crescente no esporte — apesar das críticas. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (11) pelo presidente do Congresso da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, por meio de videoconferência.
A Arábia será o segundo país do Oriente Médio a sediar a competição após o Qatar em 2022. A decisão de concentrar a edição na Ásia ou Oceania foi anunciada em 2023, com apoio da Confederação Asiática de Futebol à candidatura saudita.
O processo de escolha não foi unânime. A Federação Norueguesa de Futebol criticou a Fifa, classificando o processo de candidatura como “falho e inconsistente”.
Ao mesmo tempo, a Fifa confirmou que Marrocos, Espanha e Portugal serão os anfitriões conjuntos da Copa do Mundo de 2030, com três partidas também programadas para acontecer na América do Sul. “Aumentamos o alcance do futebol para mais países, sem comprometer a qualidade. Pelo contrário, isso amplia as oportunidades”, disse Infantino.
A candidatura saudita foi aprovada por aclamação durante a reunião das 211 associações nacionais membros da Fifa, sem concorrentes.
“É um dia de orgulho, de celebração, um dia em que convidamos o mundo inteiro para a Arábia Saudita”, disse Abdulaziz bin Turki bin Faisal al Saud, ministro do Esporte saudita. “Nossa intenção é realizar uma versão extraordinária da Copa do Mundo”.
No entanto, houve condenação imediata de grupos de direitos humanos, que alegaram que conceder o torneio ao país coloca em risco a vida de trabalhadores da construção civil e representa “um momento de grande perigo”.
A Fifa invocou seu princípio de rodízio entre continentes, o que restringiu as candidaturas de 2034 a países da Ásia ou da Oceania.
A organização inédita do torneio de 2030 envolverá três confederações continentais: Europa, África e América do Sul. Já a próxima edição, em 2026, será a primeira com 48 equipes e ocorrerá na América do Norte.
Controversamente, a Fifa deu aos potenciais candidatos apenas um mês para apresentarem suas candidaturas no ano passado.
Austrália e Indonésia rapidamente desistiram, deixando a Arábia Saudita como única candidata, pavimentando o caminho para o retorno da Copa à região do Golfo, pouco tempo após o Catar sediar o evento em 2022.
O príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, governante de fato da Arábia Saudita, tem usado o esporte para aumentar sua influência global e melhorar a imagem do país. Críticos, porém, afirmam que ele utiliza o esporte para “lavar a imagem” do histórico de direitos humanos do reino.
A escolha da Arábia Saudita como sede reacende debates sobre direitos humanos, assim como ocorreu dois anos atrás.
“Somos inclusivos e não discriminatórios, e buscamos gerar impacto social positivo”, afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa, em seu discurso de encerramento.
“Estamos cientes das críticas e preocupações, e confio totalmente em nossos anfitriões para abordar todas as questões pendentes e entregar uma Copa do Mundo que atenda às expectativas.”
Infantino também destacou que “melhorias sociais e impactos positivos nos direitos humanos” são responsabilidades de quem organiza o torneio.
Grupos de direitos humanos denunciam execuções em massa, acusações de tortura e restrições às mulheres sob o sistema de tutela masculina na Arábia Saudita, além de limitações severas à liberdade de expressão.
A Anistia Internacional e outras 20 organizações emitiram uma declaração conjunta criticando a decisão da Fifa. “Com base em evidências claras, a Fifa sabe que trabalhadores serão explorados e até morrerão sem reformas fundamentais na Arábia Saudita, mas decidiu seguir em frente, independentemente disso”, disse Steve Cockburn, chefe de Direitos Trabalhistas e Esporte da Anistia.
A edição de 2030 marcará o centenário da primeira Copa do Mundo, realizada no Uruguai – o país sediou o primeiro Mundial em 1930. Por isso, a candidatura conjunta de Marrocos, Espanha e Portugal incluirá um jogo no país sul-americano, além de partidas na Argentina e Paraguai.
A Fifa já havia confirmado há mais de um ano que a proposta liderada por Marrocos, Espanha e Portugal era a única concorrente para 2030, após o abandono de outras candidaturas.
Quatro países sul-americanos lançaram uma candidatura conjunta em 2019, defendendo que o torneio do centenário fosse realizado inteiramente no continente onde começou.
Marrocos substituiu a Ucrânia como parceiro de Espanha e Portugal, enquanto a América do Sul aceitou ceder espaço em troca de sediar três jogos.
Após essas “celebrações do centenário”, no inverno do hemisfério sul, as seis equipes envolvidas viajarão para a Europa para disputar o restante do torneio.
A Espanha, que sediou a Copa do Mundo de 1982, deve ser o principal palco do evento, com 11 dos 20 estádios propostos.
O Marrocos, após cinco tentativas fracassadas de sediar o torneio, se tornará o segundo país africano a organizar a competição, depois da África do Sul em 2010.
Possíveis locais para a final em 21 de julho incluem o Santiago Bernabéu, em Madri, o Camp Nou renovado, em Barcelona, e o planejado Estádio Hassan II, entre Casablanca e Rabat, com capacidade para 115 mil pessoas.
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