A Fórmula E retorna ao Sambódromo do Anhembi neste sábado, unindo velocidade, inovação e oportunidades para o setor automotivo e para marcas que buscam visibilidade. O evento marca o início da temporada brasileira, aproveitando o momento pós-Fórmula 1 para atrair novos públicos.
No quadro Negócios em Jogo, Cacá Bueno, piloto e especialista no automobilismo elétrico, explica que a categoria vai além das corridas: “A Fórmula E transborda para o setor automotivo, mostrando não só o produto, mas também desenvolvimento tecnológico. Diferente de salões de automóvel, a Fórmula E demonstra confiabilidade, velocidade e alta performance”.
O crescimento da Fórmula E é visível na evolução das baterias e nas estratégias de pit stop, que hoje incluem recarga rápida, provando que carros elétricos podem competir com alta performance. A categoria conta atualmente com mais de 560 milhões de telespectadores e 422 milhões de fãs globais, com destaque para o crescimento digital, especialmente em vídeos curtos nas redes sociais.
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A presença de pilotos brasileiros, como Drugovich, aumenta o engajamento do público e o impacto econômico do evento. O último EPRIX em São Paulo gerou R$ 180 milhões, com expectativa de crescimento para este ano. Embora ainda menor que a Fórmula 1, a Fórmula E se diferencia por ser mais democrática, com ingressos a partir de R$ 150, aproximando o público das marcas e da tecnologia.
Mudanças no regulamento, como pit stops com carregamento rápido, preparam o caminho para os carros de geração 4, que chegarão no final do próximo ano com mais potência e velocidade, mantendo a competição atraente. O Fan Village reforça a interação entre fãs, pilotos e empresas, que aproveitam o evento para apresentar soluções de mobilidade elétrica e fortalecer estratégias de marketing.
“Há uma certa competição com a Fórmula 1, que também investe em tecnologia elétrica e combustíveis sustentáveis, mas quem ganha é o público e o setor automotivo”, conclui Cacá Bueno.
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