‘Viver de arte no Brasil é uma tarefa exaustiva’, diz rapper e empresário Victor Massaki
Publicado 28/03/2025 • 13:19 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 28/03/2025 • 13:19 | Atualizado há 2 meses
KEY POINTS
O rapper e empresário Victor Massaki, de 28 anos, iniciou sua trajetória artística improvisando rimas em estações de metrô de São Paulo. Hoje, acumula mais de 3 milhões de seguidores nas redes sociais e atua no cenário musical e empresarial.
Durante entrevista ao jornal Real Time, do Times Brasil — Licenciado Exclusivo CNBC, Massaki falou sobre o começo da carreira, a transição para a internet e os desafios do empreendedorismo. Segundo ele, o retorno financeiro no início foi incerto, mas o foco sempre esteve na arte.
“Viver de arte no Brasil é uma tarefa um tanto difícil e até exaustiva. Acho que quando você faz arte pensando só nos fins lucrativos, você acaba deixando de fazer arte. O dinheiro no metrô vem a partir do momento que você leva para as pessoas aquilo de que elas precisam. No meu caso, eu levava sorriso, não só rimas”, afirmou.
Com o tempo, passou a produzir conteúdos para redes sociais, adotando uma estratégia de postagens frequentes e com materiais criativos. “Essa coisa de ter disciplina de postar todos os dias e ser criativo o tempo todo para criar conteúdo para a internet é algo que cansa. Mas é isso: postar todos os dias em horários fixos e levar para as pessoas aquilo de que elas precisam.”
Massaki contou que a transição para o ambiente digital ocorreu após a viralização de um vídeo feito por um influenciador. “Eu encontrei na rua um influenciador que me olhou, viu rimando para os prédios, me chamou e falou: ‘Posso fazer um vídeo com você?’. Eu falei: ‘Pode, claro’. Aí acabou batendo 100 mil visualizações.”
No dia seguinte, um vídeo de speed flow alcançou milhões de visualizações. A partir disso, passou a ganhar seguidores de forma contínua.
Além da carreira musical, Massaki é fundador da Fábrica de Flows, empresa que cria campanhas publicitárias com rimas e freestyle. Ele explicou que boa parte da receita da empresa vem da publicidade e do contato com marcas. “O Instagram não monetiza a gente pela visualização. Ele monetiza, trazendo contatos para a gente. O tal do network que faz a empresa girar.”
A equipe da Fábrica de Flows conta com quatro pessoas fixas, além de profissionais terceirizados. O rapper afirmou que empreender envolve dificuldades, mas vê isso como um caminho natural. “Nunca é fácil empreender, mas é necessário. O empreendedorismo é o futuro.”
O rapper declarou que sua presença digital não significa reconhecimento no mercado musical tradicional. Seu objetivo é expandir a atuação e ingressar no mainstream. “O palco da internet e o palco do mainstream musical são diferentes, apesar de precisarem caminhar juntos. Os artistas precisam do público na internet para serem ouvidos, mas são mundos diferentes.”
Ele afirmou que deseja apresentar mais do seu trabalho de forma aprofundada. “Se eu faço tudo que faço de freestyle, imagina escrevendo.”
Victor Massaki realiza apresentações personalizadas para empresas. Durante a entrevista, explicou que cada performance é adaptada ao tema solicitado pela empresa contratante. “Quando se trata de freestyle, eu consigo falar sobre tudo aquilo que eu tenho conhecimento. Se eu não tiver conhecimento, eu posso estudar sobre o que vocês vão pedir para eu falar.”
Além disso, criou a palestra “Do Vagão pro Mundo”, na qual conta sua trajetória do metrô até a fundação da Fábrica de Flows. Ele continua ampliando a atuação da empresa, que também passou a gerenciar a carreira de outros artistas. “Mais do que propagandas para empresas, a gente está focando em empresariar outros artistas e trazer artistas da minha quebrada para dar uma visibilidade maior.”
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