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Rust: 3 anos após morte no set, filme de baixo orçamento estreia com custos inflados por processos
Publicado 19/11/2024 • 23:15 | Atualizado há 8 meses
Publicado 19/11/2024 • 23:15 | Atualizado há 8 meses
KEY POINTS
Foto: IMDB
Poster de 'Rust'
Passados três anos da morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins no set, o filme Rust vai estrear em um festival de cinema na Polônia.
Além da tragédia, Rust enfrentou atrasos e processos jurídicos que impactaram financeiramente o projeto. O incidente levantou debates sobre segurança na indústria cinematográfica.
Alec Baldwin, protagonista e produtor do filme, enfrentou duas acusações de homicídio culposo, ambas posteriormente retiradas. No entanto, o ator ainda é alvo de processos civis movidos pela família de Hutchins, que busca compensações financeiras por danos emocionais e materiais.
Embora os valores dos acordos anteriores não tenham sido divulgados, estima-se que o impacto financeiro no filme e nas partes envolvidas seja significativo.
O orçamento de Rust, originalmente estimado como uma produção de baixo custo, foi inflado por custos legais e adaptações nas filmagens após o incidente fatal. O chefe de iluminação do filme, Serge Svetnoy, também entrou com uma ação judicial por sofrimento emocional severo, enquanto a armeira Hannah Gutierrez-Reed foi condenada a 18 meses de prisão.
O Banco Interamericano de Desenvolvimento anunciou um financiamento de US$ 25 bilhões (R$ 144 bilhões, pela cotação atual) destinado a medidas de segurança no trabalho, refletindo o impacto sistêmico da tragédia. A estreia de Rust, descrita como uma homenagem à memória de Hutchins, acontece em um cenário de maior críticas sobre a segurança no set e o custo humano e financeiro de negligências na produção cinematográfica.
Desafios e consequências para a indústria cinematográfica
Além do impacto direto sobre o filme Rust, o caso gerou mudanças na regulamentação de armas de fogo em sets de Hollywood, com revisões nas diretrizes pela primeira vez em 20 anos. A produção foi concluída em Montana, com adaptações que incluíram a substituição de Halyna Hutchins por Bianca Cline como diretora de fotografia.
A exibição do filme no festival polonês gerou críticas de familiares da vítima. Olga Solovey, mãe de Hutchins, declarou que a continuidade do projeto sem um pedido público de desculpas de Baldwin aumentou sua dor.
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