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Ações dos bancos do Reino Unido disparam após decisão judicial sobre empréstimos para carros
Publicado 04/08/2025 • 11:09 | Atualizado há 4 horas
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Publicado 04/08/2025 • 11:09 | Atualizado há 4 horas
KEY POINTS
Bolsa de valores.
Unsplash
As ações de bancos britânicos subiram nesta segunda-feira (4) após a mais alta corte do país poupar o setor do pior cenário de temidas indenizações relacionadas a empréstimos controversos para carros.
A Suprema Corte, em uma decisão na sexta-feira após o fechamento dos mercados, em grande parte anulou decisões anteriores que consideravam ilegal que concessionárias recebessem comissões sobre empréstimos desde 2007, nos quais os tomadores não haviam sido devidamente informados sobre os pagamentos.
Embora o tribunal tenha mantido uma das três ações, ele restringiu as bases gerais para reivindicações, oferecendo alívio aos bancos que se preparavam para compensações em massa a milhões de compradores de carros.
As ações do Lloyds Banking Group subiram sete por cento e as do Barclays avançaram dois por cento nas negociações iniciais do índice FTSE 100, referência da Bolsa de Londres.
As ações da Close Brothers dispararam mais de 20 por cento no FTSE 250 após a corte decidir a seu favor em um dos casos analisados.
A Suprema Corte reverteu decisões em dois dos três casos, mas manteve uma delas, com base em circunstâncias específicas — incluindo o alto valor da comissão cobrada e a complexidade do contrato envolvido.
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O Lloyds afirmou nesta segunda que a decisão provavelmente não terá impacto sobre o banco, já que ele já havia provisionado cerca de £1,2 bilhão (US$ 1,6 bilhão) em preparação para a decisão.
O órgão regulador financeiro britânico afirmou no domingo que irá consultar sobre um esquema de compensação para os consumidores afetados e alertou que os bancos ainda podem enfrentar mais de £9 bilhões (US$ 12 bilhões) em pagamentos de indenizações.
A Financial Conduct Authority estimou que a maioria dos indivíduos provavelmente receberá menos de £950 em compensação.
Em alguns casos, os empréstimos — disponíveis de 2007 a 2021 — permitiam que concessionárias oferecessem taxas de juros mais altas em troca de comissões maiores dos bancos.
A decisão significa que as concessionárias têm certa margem de manobra ao organizar os empréstimos, sem precisar de consentimento explícito dos tomadores para termos que beneficiem os credores.
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