As ações da Applovin dispararam mais de 30% após um lucro do quarto trimestre superior às expectativas, o que levou muitos analistas a aumentar suas metas de preço. A receita subiu 43%, de $953,3 milhões no ano anterior, impulsionada por melhorias e expansões para novas categorias do seu software de publicidade AXON, alimentado por IA.
A Applovin foi a ação de tecnologia mais bem-sucedida nos Estados Unidos no ano passado, disparando mais de 700% e superando até mesmo os maiores nomes no setor de IA.
As ações da Applovin dispararam mais de 30% nesta quinta-feira (13), após a empresa relatar um lucro do quarto trimestre superior às expectativas, o que levou muitos analistas a elevar suas metas de preço.
A empresa de tecnologia de anúncios registrou lucro por ação de $1,73 em uma receita de $1,37 bilhão no último trimestre, superando as expectativas dos analistas consultados pela LSEG, que previam lucro de $1,24 por ação e receita de $1,26 bilhão.
O lucro líquido no trimestre mais que triplicou, alcançando $599,2 milhões, ou $1,73 por ação, comparado a $172,3 milhões, ou 51 centavos por ação, no ano anterior, informou a empresa em comunicado.
A receita aumentou 43%, de $953,3 milhões no ano passado, impulsionada por melhorias e expansões para novas categorias do seu software de publicidade AXON alimentado por IA.
Durante a conferência de resultados, o CEO Adam Foroughi afirmou que a empresa assinou um termo para vender todos os seus negócios de aplicativos, com a transação prevista para ser concluída no segundo trimestre.
Analistas da Wolfe elogiaram a venda, afirmando que as finanças da empresa “ficam mais limpas em um momento em que as perspectivas de crescimento melhoram”, elevando sua meta de preço para $550, de $490.
“Acreditamos que a venda do seu desenvolvimento/publicação de jogos facilitará para os investidores justificarem a expansão da múltipla de avaliação da APP”, escreveram analistas da Oppenheimer após elevarem sua própria meta para $560, de $380.
A Applovin foi a ação de tecnologia mais bem-sucedida nos Estados Unidos no ano passado, disparando mais de 700% e superando até mesmo os maiores nomes no setor de IA.
A empresa prevê receita para o primeiro trimestre entre $1,36 bilhão e $1,39 bilhão, superando a estimativa média dos analistas de $1,32 bilhão, segundo a LSEG.
Mais de $1 bilhão dessa receita virá do segmento de publicidade, pois a empresa afirmou que ainda está “nos estágios iniciais” de fortalecer ainda mais seus modelos de IA.
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Juliana Colombo é jornalista especializada em economia e negócios. Já trabalhou nas principais redações do país, como Valor Econômico, Forbes, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
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