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Bolsas da Europa recuam após nova ofensiva tarifária de Trump e pressão sobre farmacêuticas

Publicado 01/08/2025 • 08:56 | Atualizado há 15 horas

Redação Times Brasil, com informações de Estadão Conteúdo

KEY POINTS

  • Trump anunciou tarifas entre 10% e 41% para dezenas de países e adiou vigência para 7 de agosto.
  • CEOs de 17 farmacêuticas receberam carta exigindo cortes de preços sob risco de intervenção direta.
  • Índices europeus operam em baixa e ações do setor de saúde lideram perdas; payroll dos EUA é o próximo foco.
Bolsa de valores Euronext é um dos principais mercados da Europa.

Bolsa de valores Euronext é um dos principais mercados da Europa.

Eric Piermont/AFP

As bolsas da Europa operam em queda firme nesta sexta-feira (1º), reagindo ao novo pacote tarifário anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e à pressão direta da Casa Branca sobre o setor farmacêutico global.

Por volta das 8h35 (horário de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 recuava 1,28%, aos 539,11 pontos. O movimento refletia não apenas o impacto econômico das tarifas, mas também o receio de uma nova frente regulatória nos EUA.

O decreto de Trump determina tarifas “recíprocas” de 10% a 41% sobre produtos de 69 parceiros comerciais, com início adiado para o próximo dia 7 de agosto — e não mais nesta sexta, como estava previsto inicialmente.

Farmacêuticas no centro da tensão

Além das tarifas, Trump enviou cartas a 17 presidentes de grandes farmacêuticas, exigindo ações imediatas para reduzir os preços de medicamentos nos EUA até setembro. Caso contrário, advertiu, o governo poderá intervir diretamente no setor.

A resposta do mercado foi imediata:

  • A Novo Nordisk caía 1,11% na Bolsa de Copenhague.
  • A AstraZeneca recuava 2,79% em Londres.

Às 8h35 (Brasília).

A ofensiva sobre o setor de saúde ocorre em meio a uma disputa mais ampla entre o governo Trump e grandes conglomerados globais, com foco crescente em produção local, nacionalismo econômico e corte de custos ao consumidor americano.

Dados macro e expectativa pelo payroll

No campo macroeconômico, a inflação anual ao consumidor (CPI) da zona do euro ficou estável em 2% em julho, levemente acima da expectativa do mercado (1,9%), mas dentro da meta do Banco Central Europeu.

Já o PMI industrial do bloco subiu para 49,8, indicando uma indústria praticamente estagnada, com atividade ainda abaixo do nível de expansão (50).

Nas próximas horas, os mercados voltam as atenções para a divulgação do payroll dos EUA, que pode influenciar os rumos da política monetária americana. O Federal Reserve manteve os juros estáveis nesta semana, à espera de mais clareza sobre o impacto econômico das novas tarifas de Trump.

Bolsas em queda generalizada

Às 8h50 (de Brasília), os principais índices europeus operavam da seguinte forma:

  • Londres (FTSE100): -0,54%
  • Paris (CAC 40): -2,40%
  • Frankfurt (DAX 30): -1,81%
  • Milão (FTSE MIB): -1,86%
  • Madri (IBEX 35): -1,24%
  • Lisboa (PSI 20): -1,10%

O recado dos mercados é que a nova rodada de medidas protecionistas dos EUA reacendeu preocupações com o crescimento global — e o setor de saúde virou alvo direto da instabilidade.

Redação Times Brasil, com informações de Estadão Conteúdo.

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