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Bolsas da Europa encerram sessão mistas com balanços e tensão comercial entre EUA e UE no radar
Publicado 25/07/2025 • 13:58 | Atualizado há 15 horas
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Publicado 25/07/2025 • 13:58 | Atualizado há 15 horas
KEY POINTS
Indicadores de mercado são exibidos em uma tela digital no prédio da bolsa de valores Euronext, no distrito comercial de La Défense, a oeste de Paris, em 7 de abril de 2025. A derrocada do mercado acionário global se agravou em 7 de abril e os temores de recessão aumentaram depois que a China retaliou contra as tarifas do presidente dos EUA e a Europa reajustou sua resposta à escalada da guerra comercial..
Thomas Samson/AFP
As principais bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta sexta-feira, 25, refletindo a combinação de resultados corporativos diversos e a expectativa em torno de um possível acordo comercial entre Estados Unidos e União Europeia (UE), que evitaria a imposição de tarifas mais pesadas sobre produtos europeus a partir de agosto.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em baixa de 0,29%, aos 549,95 pontos. Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,20%, a 9.120,31 pontos, enquanto o DAX, em Frankfurt, recuou 0,26%, para 24.233,08 pontos. Em Paris, o CAC 40 avançou 0,21%, a 7.834,58 pontos.
Entre os destaques negativos, a Puma despencou 15,96% após revisar para baixo suas projeções para o ano e divulgar resultados abaixo do esperado. A Valeo caiu 6,03% ao também cortar sua meta anual de vendas. Na contramão, o Carrefour subiu 5,54%, surpreendendo positivamente com seu desempenho no semestre, e a LVMH avançou 3,92%, com o CEO Bernard Arnault afirmando que a gigante do luxo segue sólida, mesmo com queda de receita.
A Volkswagen ganhou 4,55% depois de seu presidente, Oliver Blume, sinalizar planos para acelerar cortes de custos em reação às tarifas americanas, que já impactaram negativamente o balanço da empresa em € 1,3 bilhão.
As falas do presidente dos EUA, Donald Trump, continuaram influenciando o sentimento nos mercados. Ele afirmou que existe uma chance de 50% de se alcançar um acordo com a UE, e que o entendimento pode incluir uma tarifa básica de 15% sobre todos os produtos europeus exportados para os EUA, além de uma tarifa específica de 50% sobre aço e alumínio.
Segundo fontes ouvidas pela Reuters, há expectativa de que um acordo preliminar possa ser fechado neste fim de semana, o que aliviaria parte das tensões comerciais e seus efeitos sobre as empresas europeias.
Do lado monetário, Martins Kazaks, dirigente do Banco Central Europeu (BCE), indicou que não há urgência para novos cortes de juros, a não ser que a economia do bloco sofra um choque relevante. O comentário reduz as chances de uma redução da taxa em setembro, como muitos economistas previam.
No radar macroeconômico, o índice de confiança empresarial Ifo da Alemanha subiu levemente em julho, para 88,6 pontos, abaixo do esperado. Já no Reino Unido, as vendas no varejo surpreenderam positivamente, com alta mensal de 0,9% em junho.
Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,31%, a 40.726,26 pontos. Em Madri, o Ibex 35 recuou 0,13%, para 14.237,30 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 perdeu 0,39%, aos 7.706,91 pontos.
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