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Ibovespa B3 fecha acima de 154 mil pontos pela primeira vez; dólar fecha em queda

Publicado 07/11/2025 • 18:15 | Atualizado há 1 hora

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 fechou esta quinta-feira (7) em alta de 0,47%, aos 154.065,76 pontos, renovando mais um recorde histórico de fechamento.
  • O índice estendeu para 13 dias úteis a sua sequência de ganhos, movimento que não era visto há 30 anos no mercado brasileiro.
  • O dólar encerrou em queda de 0,22%, negociado a R$ 5,336, em dia de movimento moderado e guiado por fatores externos.
Ibovespa

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Ibovespa B3

O Ibovespa B3 fechou esta sexta-feira (7) em alta de 0,47%, aos 154.065,76 pontos, renovando mais um recorde histórico de fechamento e estendendo para 13 dias úteis a sua sequência de ganhos, movimento que não era visto há 30 anos no mercado brasileiro.

O pregão foi marcado por um ambiente de otimismo firme no mercado doméstico, apesar de sinais mistos no exterior. Investidores continuam embalados pela combinação do apetite renovado de estrangeiros, apoiado pelo ciclo global de afrouxamento monetário, e a Selic mantida em 15%, reforçando o diferencial de juros e o carry trade.

Além disso, a leitura de que o Copom segue confortável em uma postura mais dura (“hawkish”) reduziu a volatilidade local.

As ações de Petrobras (PETR4 +3,51%) foram novamente destaque entre as blue chips, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo no mercado internacional. Vale (VALE3) oscilou acompanhando o movimento do minério de ferro na China, que recuou, mas a mineradora manteve suporte relevante ao índice no início do pregão.

Na ponta negativa, GOL renovou quedas (-1,02%) com preocupações operacionais e financeiras do setor, enquanto Ambipar recuou mais de 6%. Cosan (CSAN3) teve leve avanço (+0,66%), ajudada por dólar mais comportado, enquanto empresas ligadas ao consumo mostraram volatilidade, refletindo o ambiente de juros ainda elevado.

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O dia também teve impacto do cenário político e institucional. Em Belém (PA), a agenda da COP30 ganhou destaque com discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita à zona azul da conferência.

As discussões envolvendo preservação ambiental, investimentos sustentáveis e compromissos climáticos repercutem no mercado, especialmente em setores ligados a energia, papel e celulose e infraestrutura verde, que seguem no radar de investidores em busca de tendências de médio prazo.

A Taxa DI 06/11 permaneceu em 14,90%, refletindo estabilidade e reforçando a percepção de política monetária restritiva por período prolongado — exatamente como sinalizado pelo BC.

Dólar fecha em queda modesta

O dólar encerrou em queda de 0,22%, negociado a R$ 5,336, em dia de movimento moderado e guiado por fatores externos.

A moeda chegou a testar os R$ 5,366 na máxima, mas perdeu força ao longo do pregão conforme ganhou tração o apetite por risco em mercados emergentes — apesar do ambiente global ainda de cautela.

O mercado cambial monitorou a oscilação das commodities, os dados macroeconômicos mais fracos no Brasil, como o IPP (-0,25%) e o IGP-DI (-0,03%), que reforçam a leitura de inflação sob controle, e falas de dirigentes do Fed, com Philip Jefferson afirmando que as taxas americanas estão próximas do nível neutro, enquanto investidores aguardam a fala de Stephen Miran.

No campo internacional, as atenções seguem voltadas para o shutdown nos Estados Unidos, que completou 38 dias, e para o indicador de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan, que pode reforçar ou reduzir as apostas para a reunião de dezembro do Federal Reserve. A expectativa predominante segue sendo de manutenção dos juros, especialmente após dados mais fortes de emprego privado pelo ADP.

No cenário doméstico, a retirada da suspensão às exportações de frango brasileiro pela China ajudou empresas do setor de proteínas, enquanto discussões sobre defesa na América do Sul e questões geopolíticas envolvendo Venezuela e EUA também estiveram no radar.

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