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Ibovespa B3 sobe e dólar cai com os dados da inflação e ata do Copom
Publicado 11/11/2025 • 12:07 | Atualizado há 1 hora
Publicado 11/11/2025 • 12:07 | Atualizado há 1 hora
KEY POINTS
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Ibovespa B3
O Ibovespa B3 renovou seu recorde nesta terça-feira (11), impulsionado pela ata do Copom e pela surpresa positiva do IPCA de outubro, que veio abaixo do esperado. A combinação reforçou a expectativa de que o Banco Central manterá a Selic estável por mais tempo, sem necessidade de novos aumentos.
Às 12h04, o índice da B3 subia 1,98%, aos 158.336 pontos, o maior patamar já registrado durante uma sessão. Caso encerre o dia acima dos 156 mil pontos, será o primeiro fechamento da história nesse nível, consolidando uma sequência de 14 recordes nas últimas semanas.
No mesmo horário, o dólar recuava 0,69%, cotado a R$ 5,27, em um movimento de valorização dos ativos locais e maior apetite ao risco por parte dos investidores.
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Na ata divulgada nesta manhã, o Comitê de Política Monetária (Copom) detalhou os motivos que levaram à decisão de manter a Selic em 15% ao ano na reunião da semana passada. O documento afirma que o cenário atual tem se comportado conforme o esperado e que o nível dos juros é adequado para garantir a convergência da inflação à meta.
“Na medida em que o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê dá prosseguimento ao estágio em que opta por manter a taxa inalterada por período bastante prolongado, mas já com maior convicção de que a taxa corrente é suficiente para assegurar a convergência da inflação à meta”, diz o texto.
O tom mais confiante do Banco Central foi interpretado pelo mercado como um sinal de estabilidade na política monetária, sem necessidade de novas altas, o que tende a sustentar o apetite por ações e títulos de renda fixa.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo IBGE, subiu 0,09% em outubro, após avanço de 0,48% em setembro. O resultado representa a menor taxa para o mês desde 1998, quando o índice havia sido de 0,02%.
O dado reforça a leitura de que a inflação segue controlada, permitindo ao Banco Central manter a Selic no nível atual por um período prolongado. Economistas destacam que a desaceleração reflete alívio em preços de alimentos e combustíveis, além de menor pressão dos serviços.
Com o alívio inflacionário e a sinalização de estabilidade nos juros, o mercado acionário ampliou os ganhos e o Ibovespa segue acumulando valorização expressiva nas últimas semanas, sustentado por setores como bancos, varejo e construção civil — mais sensíveis à taxa de juros.
Analistas avaliam que o cenário favorece uma visão mais construtiva para a economia brasileira no curto prazo, com menor volatilidade cambial e melhora na confiança dos investidores.
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