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Ibovespa encerra acima de 147 mil pontos pela 1ª vez na cola da Vale; dólar fecha em R$ 5,36

Publicado 28/10/2025 • 17:44 | Atualizado há 4 horas

KEY POINTS

  • O Ibovespa B3 encerrou o pregão desta terça-feira (28) em alta de 0,31%, aos 147.428,90 pontos, embalado pelo avanço das commodities.
  • Investidores também reagiram às expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve e à agenda de estímulos na China.
  • O dólar à vista encerrou o dia em leve baixa de 0,19%, cotado a R$ 5,36, após oscilar entre R$ 5,353 e R$ 5,388 ao longo da sessão.
Ibovespa

Divulgação/B3

Ibovespa B3

O Ibovespa fechou em alta de 0,31%, aos 147.429 pontos, registrando novo recorde nominal de fechamento nesta terça-feira. O índice acompanhou o maior apetite ao risco nos mercados internacionais, impulsionado pela expectativa de encontro entre os presidentes da China e dos Estados Unidos na quinta-feira. Na máxima do dia, o indicador chegou a 147.811 pontos, apoiado sobretudo pela valorização das ações da Vale, em um pregão de ganhos nos preços do minério de ferro.

A Vale foi um dos principais motores do Ibovespa nesta terça-feira. As ações ordinárias (ON) da mineradora fecharam em alta de 0,88%, depois de subirem mais de 1% ao longo do dia. O movimento refletiu a valorização do minério de ferro no mercado internacional e a expectativa de aumento da demanda da China, que segue sendo o maior comprador da commodity.

No setor financeiro, o Banco do Brasil ON também contribuiu para o desempenho positivo do índice, com alta de 0,53%. Já as ações da Petrobras recuaram, pressionadas pela queda nos preços do petróleo e pela realização de lucros após recentes altas.

A taxa DI para 2027 manteve-se em 14,90%, refletindo um ambiente de estabilidade na curva de juros.

Entre os destaques da sessão, Marfrig (MBRF3) subiu 16,69%, liderando os ganhos do dia, em meio a expectativas de melhora operacional e possível valorização do setor de proteínas no mercado externo. No setor de educação, Cogna (COGN3) avançou 4,06%, enquanto GOL (GOLL54) recuou 1,31%, acompanhando a volatilidade no preço do petróleo e as incertezas sobre custos de combustível. Já Bradesco (BBDC4) teve leve queda de 0,38%, em movimento de realização de lucros.

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No exterior, os índices de Nova York fecharam em alta, com os investidores precificando uma postura mais branda do Fed diante dos sinais de desaceleração inflacionária. O S&P 500 e o Nasdaq renovaram recordes históricos, impulsionados por ações de tecnologia e bancos, enquanto o Dow Jones avançou mais de 1%.

O apetite por risco global foi sustentado também pela perspectiva de novos estímulos econômicos na China, que prometeu intensificar investimentos em semicondutores e manufatura avançada.

No Brasil, o otimismo também foi apoiado pelo desempenho de commodities. O minério de ferro subiu 1,93% na China, favorecendo ações do setor siderúrgico, como Usiminas (USIM5) e Vale (VALE3), enquanto o petróleo recuou pouco mais de 1%, ajustando-se após fortes ganhos recentes.

Excluída oficialmente dos índices da B3, Ambipar (AMBP3) também teve desempenho expressivo, com alta de 8,57%, após ajustes técnicos e recomposição de preços.

Dólar encerra em leve baixa

O dólar à vista encerrou o dia em leve baixa de 0,19%, cotado a R$ 5,36, após oscilar entre R$ 5,353 e R$ 5,388 ao longo da sessão.

A moeda americana iniciou o dia em alta, acompanhando o fortalecimento global do dólar ante emergentes, mas perdeu força diante da melhora no fluxo local e da percepção de avanço nas conversas comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

O encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, no domingo (26), continua repercutindo positivamente nos mercados, com declarações de ambas as partes sobre a intenção de acelerar um acordo comercial. A sinalização de revisão de tarifas impostas ao Brasil também contribuiu para o bom humor dos investidores.

No cenário interno, o Boletim Focus trouxe leve revisão para baixo nas projeções de inflação, reforçando a expectativa de manutenção da Selic e reduzindo prêmios na curva de juros. No campo político, a discussão do novo marco legal do streaming, que prevê cobrança de até 4% sobre o faturamento anual das plataformas, também movimentou o noticiário.

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