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Ibovespa renova pico intradia do ano, perde força em direção ao fim, mas fecha em alta
Publicado 25/03/2025 • 18:11 | Atualizado há 6 meses
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Publicado 25/03/2025 • 18:11 | Atualizado há 6 meses
KEY POINTS
Pixabay.
Produção industrial recua 0,2% e mercado acompanha leilão de NTN-B do Tesouro Nacional.
O Ibovespa B3 avançou e tocou nesta terça-feira (25), a marca dos 133 mil pontos vista no início de outubro do ano passado, vindo de abertura em 131.326,63 pontos, com variação zero, e parecia a caminho de encerrar o dia também no maior nível desde 2 de outubro, mas perdeu parte da força em direção ao fechamento, no fechamento, e fechou em alta de 0,57%, a 132.067,69 mil pontos.
Entre a mínima e a máxima, foi dos 131.325,36 aos 133.471,08 pontos, saindo de abertura aos 131.326,63.
Na semana, ainda não neutraliza perdas (-0,21%), com ganhos no mês a 7,55% e no ano a 9,80%. O dia foi de alta bem espalhada pelas ações de maior peso, como Vale (ON +0,33%), Petrobras (ON +0,97%, PN +0,79%) e, entre os grandes bancos, Bradesco (ON +0,78%, PN +1,66%).
Na ponta vencedora do Ibovespa, Vamos (+15,62%), empresa de locação de máquinas e equipamentos que reportou lucro bem recebido pelo mercado, aponta Matheus Lima, analista da Top Gain.
Assim, com ganho de dois dígitos na sessão, ficou à frente de Hapvida (+7,21%), CVC (+6,60%) e LWSA (+5,02%). No lado oposto, RD Saúde (-2,54%), Embraer (-2,12%), Petz (-1,87%), São Martinho (-1,67%) e Marfrig (-1,57%).
A alta ocorre apesar da valorização discreta dos índices de ações norte-americanos. Os investidores debruçam sobre a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que saiu no período da manhã, que, no geral, não trouxe alterações em relação ao comunicado da semana passada. Ontem, o Índice Bovespa fechou em baixa de 0,77%, aos 131.321,44 pontos.
Para Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, alguns fatores impulsionam o principal indicador da B3, sendo um deles o movimento de rotação. Ou seja, investidores trocando posições ao saírem das bolsas em Nova York, por exemplo, para ações no Brasil.
“Teve um bom dia ontem nos Estados Unidos, com alta das bolsas. Existe a dinâmica de atrair ou expulsar capital. No contexto doméstico, a percepção de fim de ciclo do aperto monetário agrada pois pode-se começar a vislumbrar queda dos juros”, diz.
Além disso, a valorização das commodities beneficia o principal indicador da B3, a despeito das elevações contidas: o petróleo sobe cerca de 0,40% e o minério de ferro fechou com valorização de 0,65% hoje em Dalian.
“Do cenário externo, temos ventos positivos com a alta do petróleo e minério de ferro, que beneficiam o real e também ativos do setor aqui no Brasil”, avalia Bruna Sene, analista de renda variável da Rico, acrescentando ainda a alta das bolsas americanas.
Neste ambiente, acrescenta Spiess, da Empiricus, fica difícil o Ibovespa deixar de subir. “Ações ligadas a commodities e do setor financeiro indo bem, o índice avança.”
Na ata do Copom, relativa à decisão da semana passada, quando a taxa Selic foi elevada em um ponto porcentual, para 14,25% ao ano, e houve sinais de proximidade do fim do ciclo de alta, o Banco Central destacou que o cenário de inflação de curto prazo segue adverso.
Para o economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Nicolas Borsoi, o documento veio com um tom mais conservador que o texto do comunicado na semana passada, ao descrever que a convergência da inflação se tornou mais desafiadora, que o cenário inflacionário de curto prazo está mais adverso e que, diante da incerteza elevada, optou por indicar apenas a direção do próximo movimento.
Mesmo diante do conteúdo mais duro da ata, Borsoi cita que o texto é consistente com o cenário da Nova Futura de aumento de meio ponto porcentual da Selic em maio e uma elevação final de 0,25 ponto em junho. Assim, o juro básico irá a 15,00%. Para o fim do ano, espera um corte de 0,50 ponto na reunião de dezembro, com a Selic terminando este ano em 14,50%.
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