Ibovespa tem dia estável e avança 3,69% em abril, perto da máxima histórica
Publicado 30/04/2025 • 18:17 | Atualizado há 6 horas
Tribunal conclui que Apple e executivo mentiram em julgamento contra a Epic Games
Ligação entre Trump e Bezos prepara o cenário para um tenso relatório de lucros da Amazon
Trump culpa Biden por “excesso” após PIB encolher no primeiro trimestre, diz que crescimento “levará um tempo”
Satya Nadella diz que até 30% do código da Microsoft é escrito por IA
Guerra comercial do presidente Trump atinge seu segundo automóvel favorito: o carrinho de golfe
Publicado 30/04/2025 • 18:17 | Atualizado há 6 horas
KEY POINTS
Espaço B3
Divulgação
Na última sessão de abril – mês em que avançou 3,69%, em sucessão à alta de 6,08% em março -, o Ibovespa fez uma pausa após sequência de sete ganhos diários que o alçou dos 128,3 mil pontos, no fechamento de 16 de abril, para perto dos 136,2 mil no melhor momento do intervalo, durante a sessão da terça-feira (29). Nesta quarta-feira (30), oscilou dos 133.955,00 aos 135.171,39, saindo de abertura aos 135.094,43. Ao fim, o índice mostrava leve perda de 0,02%, aos 135.066,97 pontos, com giro reforçado a R$ 28,8 bilhões no fechamento do mês. Na semana, tem leve alta (+0,24%), com ganho no ano a 12,29%.
A sessão final do mês espelhou, de certa forma, o que se viu especialmente na segunda quinzena de abril, período em que a saída de recursos dos mercados dos Estados Unidos em direção a alternativas – não só na Europa e em parte da Ásia, como o Japão, mas também a emergentes como México e Brasil – favoreceu a recuperação do Ibovespa, em movimento que o reaproxima da máxima histórica de 137 mil pontos do fim de agosto passado.
“Dia sem novidades impactantes para o mercado interno, o que favoreceu um leve ajuste após as altas recentes, com os investidores tendendo, hoje, a uma realização de lucros em um abril positivo para o Ibovespa”, resume Ian Lopes, economista da Valor Investimentos.
Leia também:
Acompanhe a cobertura em tempo real da Guerra Tarifária
Moedas Globais: dólar avança com busca de ativos seguros após temor de recessão nos EUA
Como prevaleceu no mês – em que a atenção esteve concentrada nas idas e vindas do governo Trump sobre tarifas comerciais, com efeito para o PIB global -, o dia foi negativo para as grandes ações de commodities, Vale (ON -1,82%) e Petrobras (ON -1,54%, PN -1,87%). No mês, o papel da mineradora cedeu 6,77% e os da petroleira recuaram, respectivamente, 19,71% e 17,34%. Em abril, tanto o barril do WTI, referência dos EUA, como o Brent, benchmark global, acumularam perdas superiores a 15%. Por sua vez, o minério de ferro recuou 9,5% em Dalian (China), no mês, cotado abaixo de US$ 100 por tonelada – a US$ 96,77 para setembro, nesta quarta-feira.
Por outro lado, observa Naio Ino, gestor de renda variável na Western Asset, o índice de small caps – que reúne papéis com menor capitalização de mercado, integrado em especial por ações mais sensíveis a juros e à economia doméstica, como as de consumo – teve avanço em torno de 8% no mês. “Houve uma longa sequência de ingresso líquido de recursos estrangeiros na B3 a partir do dia 16, o que sustentou essa recuperação do Ibovespa na segunda quinzena de abril”, destaca o gestor, chamando atenção para a rotação de ativos a partir dos mercados americanos, ante a cautela suscitada pelos ruídos em torno da política tarifária dos EUA, que recoloca no radar a possibilidade de uma recessão global.
No quadro doméstico – que permaneceu como pano de fundo ao longo do mês, em que os gatilhos estiveram associados ao noticiário e a movimentos deflagrados do exterior -, as preocupações fiscais foram dando espaço à expectativa em torno do momento em que o ciclo de alta da Selic será interrompido, com efeito também para a curva do DI e a demanda por ações associadas à economia interna, aponta Ino.
“Estamos perto do recorde histórico do Ibovespa, mas dá para ficar otimista? Há muitas variáveis a considerar, e o grau de incerteza segue muito elevado, com bastante ruído lá fora. Toda a discussão sobre tarifas foi muito errática ao longo de abril. Difícil colocar, com convicção, o pé no acelerador”, acrescenta.
À frente, diz o gestor, um gatilho importante para a sustentação do apetite por risco seria uma distensão entre Estados Unidos e China na guerra comercial – algo imprevisível no momento, quando se considera a inclinação de Trump por afirmações impulsivas, em constante revisão, e a atitude firme adotada pela China com relação à possibilidade de negociar, após a ofensiva comercial da Casa Branca.
Com o dólar à vista a R$ 5,7053 no fechamento de março, em retração de 3,57% no mês passado, o índice da B3 se recuperou então a 22.831,32, superando o nível do fim de janeiro (21.611,03) e chegando, naquela altura, ao maior nível desde o fechamento de setembro a 24.198,04. Agora, no encerramento de abril, com o dólar à vista em R$ 5,6766 (baixa de 0,50% no mês e alta de 0,82% na sessão), o Ibovespa na moeda americana vai a 23.793,63.
Na ponta do Ibovespa nesta quarta-feira, destaque para IRB (+5,31%), CPFL (+5,22%) e Santander Brasil (+3,94%) após balanço trimestral, que favoreceu o setor de bancos como um todo nesta quarta-feira: BB ON +1,51%, Itaú PN +0,88%, Bradesco ON +1,07% e PN +1,70%.
No mês, os ganhos das maiores instituições financeiras ficaram entre 2,63% (BB ON) e 13,35% (Itaú PN). No lado perdedor do Ibovespa na sessão, destaque nesta quarta para Azul (-15,52%), Weg (-11,55%) e Pão de Açúcar (-7,84%).
–
📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:
🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais
🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562
🔷 ONLINE: www.timesbrasil.com.br | YouTube
🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, TCL Channels, Pluto TV, Soul TV, Zapping | Novos Streamings