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Com a chegada do fim do ano, as despesas com festas, presentes e viagens aumentam. Mas, se houver sobra do 13º salário, qual é a melhor maneira de investir o dinheiro? Harion Camargo, consultor de investimentos, explica que a definição do prazo para o uso do recurso é essencial para escolher o produto financeiro.
Para objetivos de curto prazo, Camargo recomenda investimentos mais líquidos, como o Tesouro Selic ou fundos de renda fixa. “Esses produtos permitem o resgate rápido, o que os torna ideais para reserva de emergência, por exemplo”, diz ele. Segundo ele, a previsão de alta na taxa Selic pode aumentar a rentabilidade desses títulos no curto prazo.
Já para horizontes de médio prazo, entre um e dois anos, a recomendação é buscar investimentos com prazos definidos, como CDBs, LCIs ou LCAs.
“Produtos de renda fixa com vencimentos mais longos costumam oferecer taxas mais atrativas. Um título de dois anos, por exemplo, pode render significativamente mais do que um de curto prazo”, destaca o consultor.
Camargo alerta, porém, para o cuidado com o risco de crédito da instituição emissora e desaconselha apostas no dólar para quem não tem perfil de risco. “A oscilação cambial exige coração forte. Para iniciantes, é melhor focar em opções seguras e previsíveis”, afirmou.
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