Publicado 09/12/2024 • 18:04
KEY POINTS
Nesta segunda-feira (9), o dólar encerrou o dia em leve alta de 0,09%, cotado a R$ 6,08225, atingindo o maior valor nominal de fechamento da história.
O movimento reflete as preocupações do mercado com o cenário fiscal brasileiro, que têm superado os impulsos positivos para moedas emergentes no cenário internacional.
Além das incertezas fiscais, o mercado está de olho na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para esta semana, e nos próximos dados de inflação doméstica. Esses elementos adicionaram volatilidade à sessão, com investidores avaliando potenciais impactos na política monetária.
Na B3, o dólar futuro com vencimento mais próximo recuou 0,12%, sendo negociado a R$ 6,095. No mercado à vista, a cotação oscilou durante o dia entre R$ 6,0369 e R$ 6,0899.
O Banco Central realizou um leilão de swap cambial tradicional, ofertando 15 mil contratos para rolagem de vencimentos previstos para 2 de janeiro de 2025. Todos os contratos foram vendidos, sinalizando a continuidade dos esforços da autoridade monetária para mitigar a volatilidade cambial.
No cenário externo, as moedas de mercados emergentes foram influenciadas por estímulos econômicos da China, que inicialmente deram suporte a divisas como o real. No entanto, o pessimismo com o avanço das pautas fiscais no Brasil prevaleceu, pressionando os ativos domésticos.
Enquanto isso, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas globais, teve leve alta de 0,09%, destacando a força da moeda norte-americana no mercado internacional.
O resultado reflete a combinação de um contexto global desafiador e a necessidade de maior clareza nas políticas fiscais e monetárias brasileiras. O dólar continua sendo um termômetro da confiança do mercado nos rumos da economia nacional.
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