Quanto Mariah Carey ganha com “All I Want for Christmas Is You”? Veja valor
Veja 3 dicas para transformar o estresse em felicidade nas festas de fim de ano
Atentado na Alemanha: “Evento terrível e trágico”, diz chanceler alemão Olaf Scholz
Biden aprova pacote de gastos e garante funcionamento do governo dos EUA
Companhia de cruzeiros lança programa de passe anual, com pagamentos em bitcoin
Publicado 17/12/2024 • 21:30
KEY POINTS
Imagem do Federal Reserve, o banco central dos EUA.
Foto: Divulgação/Federal Reserve.
O Federal Reserve (Fed), o banco central dos Estados Unidos, vai tomar uma decisão sobre a taxa de juros básica da economia no país nesta quarta-feira (18).
A inflação no país está acima da meta, a economia cresce a cerca de 3% ao ano e o desemprego é baixo entre os americanos.
Por essas razões, pode-se pensar que o Fed vai subir os juros. No entanto, segundo a agência que faz avaliações para o próprio banco central, não é isso o que deve acontecer nesta quarta-feira.
Os traders apostam em um corte de juros –o valor nominal, hoje, é de 4,75%.
Essa decisão será acompanhada de perto. Um levantamento da CNBC aponta que 93% dos respondentes esperam um corte –sendo que 63% disseram que cortar é a medida correta a ser tomada.
A inflação ainda é um problema para os EUA. A taxa anual caiu bastante em relação ao ano de 2022. A alta generalizada de preços está faixa de 2,5% a 3%. O objetivo do Fed é manter a inflação na casa de 2%.
Na sexta-feira, o Departamento de Comércio deverá divulgar um índice importante de inflação.
Dirigentes do Fed favoráveis a um corte da taxa dizem que não é preciso ser tão restritivo e que não querem correr o risco de prejudicar o mercado de trabalho.
A taxa já foi reduzida em setembro, e pode cair ainda mais.
Embora isso seja um alívio considerável em um curto período de tempo, os dirigentes do Fed têm ferramentas à disposição para avisar os mercados de que futuros cortes não ocorrerão tão facilmente.
Uma dessas ferramentas é a matriz do gráfico de pontos, que mostra as expectativas individuais para as taxas nos próximos anos. Ela será atualizada na quarta-feira, junto com previsões informais sobre inflação, desemprego e Produto Interno Bruto (PIB).
Outra ferramenta é o uso de orientações na declaração pós-reunião para indicar para onde o comitê vê a política indo –semelhante à ata do Copom no Brasil.
Por fim, Powell pode usar sua coletiva de imprensa para dar mais pistas.
É justamente a conversa de Powell com a mídia que os mercados observarão mais de perto.
Powell disse recentemente que o Fed “pode se dar ao luxo de ser um pouco mais cauteloso” sobre a rapidez com que aliviará a política, em meio a uma economia que ele classificou como forte.
É quase certo que Powell será questionado sobre como a política do Fed pode se posicionar em relação à política fiscal sob o presidente eleito Donald Trump. Até agora, o presidente e seus colegas têm ignorado perguntas sobre os efeitos das iniciativas de Trump sobre a política monetária, citando a incerteza sobre o que é apenas conversa por agora e o que se tornará realidade no futuro. Alguns economistas acham que os planos do presidente eleito para tarifas agressivas, cortes de impostos e deportações em massa poderiam agravar ainda mais a inflação.