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Após sequência negativa, Ibovespa B3 volta a subir; dólar tem queda leve
Publicado 08/10/2025 • 18:00 | Atualizado há 1 mês
Publicado 08/10/2025 • 18:00 | Atualizado há 1 mês
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Divulgação/B3
Ibovespa B3
O Ibovespa B3 encerrou esta quarta-feira (8) em alta de 0,56%, aos 142.145,38 pontos, interrompendo uma sequência de quedas e acompanhando o alívio nos mercados internacionais, em meio à leve melhora do apetite por risco e à recuperação do petróleo.
O movimento foi sustentado por ganhos pontuais em papéis de grande peso, especialmente do setor financeiro e de commodities, além de investidores digerindo o avanço da MP alternativa ao aumento do IOF, aprovada com placar apertado na comissão mista do Congresso.
Durante o pregão, o índice chegou a oscilar, refletindo o compasso de cautela diante das incertezas fiscais internas e da continuidade do shutdown nos Estados Unidos, que completa oito dias e impede a divulgação de dados econômicos relevantes, como inflação e emprego. Apesar disso, a percepção de que o governo brasileiro conseguiu algum avanço fiscal — ainda que limitado — com a MP do IOF contribuiu para sustentar a recuperação parcial da Bolsa.
No cenário doméstico, a B3 (B3SA3) se destacou entre as altas do dia, subindo 3,51%, a R$ 12,67, acompanhando o aumento do volume de negócios e a expectativa de novas entradas de capital estrangeiro. A Raízen (RAIZ4) também avançou 2,22%, a R$ 0,92, impulsionada por leve recuperação nas commodities energéticas. Já o setor aéreo e de meio ambiente continuaram pressionados: GOL (GOLL54) caiu 0,20%, e Ambipar (AMBP3) recuou 5,63%, ainda refletindo a forte volatilidade recente.
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Os investidores também repercutiram a pesquisa Genial/Quaest, que mostrou melhora na aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva, para 48%, o melhor nível desde janeiro, enquanto a rejeição à anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro cresceu.
No campo político, a indefinição sobre o futuro eleitoral de Tarcísio de Freitas (Republicanos) também movimentou o debate, especialmente pela percepção de que o mercado busca previsibilidade e compromisso fiscal nas eleições de 2026.
No mercado de juros, a Taxa DI para 2029 manteve-se em 14,90%, e o Índice DI fechou em 52.546,49 pontos. O S&P/B3 VIX subiu 0,52%, a 15,35 pontos, refletindo leve aumento na volatilidade.
O dólar à vista fechou em leve queda de 0,12%, cotado a R$ 5,344, após oscilar entre a máxima de R$ 5,363 e a mínima de R$ 5,329.
A divisa começou o dia em leve alta, acompanhando o fortalecimento global do dólar diante da queda da produção industrial da Alemanha e das incertezas políticas na França e no Japão, mas perdeu força ao longo da tarde, com a recuperação de moedas emergentes e o avanço de cerca de 1,5% do petróleo no mercado internacional.
Internamente, o mercado cambial refletiu alívio momentâneo após a aprovação da MP alternativa do IOF e sinais de compromisso do governo com o equilíbrio fiscal, mesmo com a redução de potencial arrecadatório da medida — de R$ 20,8 bilhões para cerca de R$ 17 bilhões em 2026.
No front externo, o prolongamento do shutdown nos EUA mantém a liquidez reduzida e adia a divulgação de indicadores como o payroll e o CPI, o que aumenta a incerteza sobre a trajetória dos juros americanos. Ainda assim, as apostas majoritárias seguem apontando para novos cortes pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) até o fim do ano.
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