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Bitcoin subiu 100% no último ano, mas vale a pena incluir na sua aposentadoria?
Publicado 17/09/2025 • 19:10 | Atualizado há 2 meses
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Bitcoin
Será que as criptomoedas têm espaço na sua carteira de aposentadoria?
Uma grande parte dos americanos acredita que sim. Segundo uma pesquisa recente da NerdWallet, cerca de 10% dos adultos americanos que têm planos de aposentadoria dizem que guardam pelo menos um pouco de cripto nesses investimentos. Entre os mais jovens, o número é ainda maior: 18% dos millennials e 14% da geração Z afirmam ter alguma cripto na aposentadoria.
Dependendo de quais moedas digitais escolheram, esses investidores têm se dado bem ultimamente. O bitcoin, que é a maior e mais valiosa criptomoeda do mundo, está sendo negociado agora por volta de US$ 115.600 (aproximadamente R$ 613.259, na cotação atual), uma alta de 99% nos últimos 12 meses.
Colocar cripto na sua carteira de aposentadoria nunca foi tão fácil. Algumas corretoras, como a Fidelity, já permitem investir diretamente em criptomoedas dentro das contas de aposentadoria nos EUA. Outras, como a Charles Schwab, oferecem ETFs de cripto. No mês passado, o presidente americano Donald Trump assinou um decreto que abre caminho para incluir ativos alternativos, como criptomoedas, nos planos de aposentadoria das empresas.
Mas será que faz sentido — ou é seguro — apostar nessas moedas para a aposentadoria? Os especialistas em finanças estão divididos, mas todos reconhecem que existe um risco considerável.
“O objetivo da maioria das pessoas é ter um plano de aposentadoria seguro e tranquilo”, diz Jerry Schlichter, sócio fundador do escritório Schlichter Bogard — conhecido por defender trabalhadores em processos sobre taxas abusivas em fundos de aposentadoria — em entrevista recente à CNBC Make It. “Quando a gente fala de áreas novas como criptomoedas ou fundos de private equity, isso traz um monte de perigos para os investidores, por vários motivos.”
O desconforto dos especialistas com as criptos vem basicamente de dois motivos. O primeiro é a volatilidade desses ativos. Entre janeiro de 2024 e janeiro de 2025, o bitcoin — que até é considerado mais estável do que outras moedas digitais menos negociadas, chamadas de altcoins — foi cerca de cinco vezes mais volátil do que o mercado de ações dos EUA, segundo a iShares.
Além disso, de 2015 a 2024, o bitcoin teve dois anos para esquecer: despencou 74% em 2018 e caiu 64% em 2022.
Por outro lado, nos outros oito anos desse período, o bitcoin deixou para trás ações, títulos, ouro e commodities quando o assunto é rendimento.
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Mas é bom lembrar: desempenho passado não garante resultado futuro. Isso vale para qualquer investimento, mas, quando se monta uma carteira de longo prazo, a falta de histórico das criptos costuma pesar na decisão dos consultores financeiros.
“Essas regrinhas de ouro para aposentadoria vêm de décadas de experiência”, diz Melissa Caro, planejadora financeira certificada e fundadora da My Retirement Network. “A gente ainda não tem história suficiente para saber como as criptos se comportam de verdade.”
Se, assim como Schlichter, você vê a aposentadoria principalmente como uma forma de proteger seu patrimônio, talvez as criptos não sejam para você.
Mas muitos especialistas — inclusive aqueles que têm obrigação legal de pensar no melhor interesse dos clientes — estão começando a olhar com bons olhos para as criptos, desde que alguns cuidados sejam tomados.
“A responsabilidade fiduciária continua valendo, mas tem muita gente inteligente dizendo que o bitcoin é hoje o melhor investimento em termos de risco e retorno”, afirma Joshua Brooks, planejador financeiro e fundador da Exponential Advisors.
Se você tem vontade de incluir criptomoedas na sua aposentadoria, veja como fazer isso de forma responsável:
“Cripto pode ser uma grande oportunidade, dependendo do seu apetite ao risco”, diz Thomas Racca, gerente da equipe de finanças pessoais do Navy Federal Credit Union.
De forma geral, quanto mais tranquilo você fica vendo um investimento cair, maior é a sua tolerância ao risco. Isso significa que você tende a segurar ou até comprar mais quando o preço despenca, em vez de sair vendendo tudo em desespero.
Também pode ser que você seja jovem e tenha tempo para ver esse investimento se recuperar. Esse conceito é chamado de capacidade de risco. Se você está prestes a começar a usar o dinheiro da aposentadoria, não pode se dar ao luxo de ver sua conta cair 20%. Agora, se vai se aposentar só daqui a décadas, isso já não é tão preocupante.
Com o histórico de sobe e desce das criptos, esse tipo de investimento só faz sentido para quem aguenta o tranco e sabe onde está se metendo, alerta Racca.
Antes de investir — ou de recomendar — criptomoedas, quem está pensando na aposentadoria, assim como os consultores financeiros, precisa estudar bem o assunto, diz Brooks.
“Como em qualquer investimento, você precisa ter convicção baseada em pesquisa”, explica. “Talvez você queira ter bitcoin porque acredita no potencial dele como moeda alternativa. Ou prefira o ether, por conta dos contratos inteligentes”.
Independente do motivo para ter cripto na aposentadoria, é fundamental ter uma tese de longo prazo, que possa ser revisada de tempos em tempos. Caso contrário, você só vai ficar torcendo para que tudo continue subindo, alerta Brooks.
Mesmo que você esteja confiante no potencial das criptos no longo prazo, a falta de histórico desse mercado faz com que até os mais otimistas precisem ir com calma, diz Caro.
“Ainda não temos informação suficiente”, lembra. “Talvez, olhando para trás, você perceba que foi cauteloso demais, mas é justamente para isso que serve o planejamento da aposentadoria.”
Normalmente, planejadores financeiros recomendam reservar só uma parte pequena da carteira para investimentos arriscados como as criptomoedas. Assim, mesmo que haja uma queda forte nessa fatia, isso não atrapalha seus planos de longo prazo.
Levando em conta o seu perfil, o prazo e outras fontes de renda, Brooks sugere colocar no máximo 5% a 15% em cripto:
“Nunca mais do que você pode perder sem se abalar.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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