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Digitalização do crédito pode destravar R$ 120 bi, diz especialista

Publicado 21/03/2025 • 22:12 | Atualizado há 11 horas

Redação Times Brasil

KEY POINTS

  • Marcelo Buosi, COO da QI Tech, explicou em entrevista ao Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC que o novo crédito consignado digital traz mudanças significativas ao cenário financeiro.
  • Ele destacou que a principal proposta do governo com essa medida é reduzir as taxas de juros e aumentar a competição entre os bancos, o que pode beneficiar uma parte da população que ainda não tinha acesso ao crédito, como trabalhadores rurais, domésticos e de pequenas empresas.

Moeda brasileira

Em um movimento que promete remodelar o mercado de crédito no país, o governo federal lançou uma nova modalidade de crédito consignado totalmente digital. A proposta tem potencial para beneficiar milhões de brasileiros que, até então, estavam à margem do sistema financeiro tradicional.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Marcelo Buosi, COO da QI Tech, destacou que a medida traz mudanças significativas ao cenário financeiro nacional. Segundo ele, o objetivo principal do governo é reduzir as taxas de juros e ampliar a concorrência entre as instituições financeiras — o que pode impulsionar o acesso ao crédito por parte de trabalhadores que historicamente enfrentam barreiras, como os rurais, domésticos e microempreendedores.

“A proposta visa democratizar o crédito e alcançar um público mais amplo, oferecendo melhores condições financeiras para quem mais precisa”, afirmou Buosi.

Em relação aos possíveis riscos do novo modelo, Marcelo Buosi ressaltou que, embora a medida traga benefícios relevantes, há desafios operacionais a serem enfrentados — especialmente no que diz respeito ao repasse dos valores das parcelas pelos bancos.

Ele destacou que a responsabilidade pelo recolhimento das parcelas é um ponto sensível e pode gerar riscos operacionais. No entanto, acredita que a digitalização do processo e o uso de garantias como o FGTS e a multa rescisória — mecanismos que antes não estavam disponíveis — devem facilitar a adesão dos bancos ao novo sistema.

O economista também comentou sobre a postura das instituições financeiras, que, segundo ele, devem adotar uma abordagem inicial mais cautelosa. “Ainda existem alguns riscos não totalmente mapeados, como o repasse pelas empresas”, afirmou Buosi.

Apesar das incertezas, há uma expectativa de crescimento expressivo no volume de empréstimos nos próximos anos. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) estima que o crédito consignado digital possa movimentar até R$ 120 bilhões nos próximos quatro anos — mais do que o triplo do volume atual.

Buosi acrescentou ainda que o novo modelo, por ser 100% digital, tem o potencial de ampliar significativamente o acesso ao crédito e, ao mesmo tempo, reduzir os custos operacionais das instituições financeiras. “A jornada digital facilita muito o acesso e traz mais segurança, pois exige biometria facial para concluir o empréstimo”, explicou. Segundo ele, essa transformação digital não apenas amplia a acessibilidade, como também promove eficiência operacional — com reflexos positivos para o consumidor final.

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