Um mês de Trump no poder nos EUA: o que aprendemos e o que esperar?
Publicado 28/02/2025 • 12:34 | Atualizado há 1 uma semana
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Publicado 28/02/2025 • 12:34 | Atualizado há 1 uma semana
Getty Images
A eleição de Donald Trump trouxe grandes expectativas para os mercados de risco. Desde novembro, após a confirmação de vitória do atual presidente, o S&P500, principal índice representativo da Bolsa americana, valorizou 7% – uma alta bastante expressiva. Mas o que subiu muito no boato perdeu um pouco de ímpeto no fato: nos primeiros 30 dias após a posse, a alta acumulada foi de 0,8%.
Na comparação histórica, foi uma estreia dentro da média. Dos últimos 10 mandatos presidenciais no país, 5 tiveram desempenho inferior ao atual no primeiro mês, como vemos no gráfico a seguir. Dois deles foram os primeiros meses dos dois mandatos de George W. Bush filho, um período marcado pelo estouro da bolha das pontocom e pela crise das hipotecas subprime.
Mas, para a maioria das pessoas, Bolsa de valores não é um investimento de curto prazo. Nos últimos 40 anos, o S&P500 entregou mais de 49,7% de valorização nos quatro anos de mandato de todos os presidentes, com exceção do período de governo de George W. Bush filho, marcado pela bolha das pontocom e pela crise das hipotecas subprime. Um investimento no índice desde o início do mandato de Bush (pai), até o fim do governo Biden, significaria um retorno de 20,4x, mesmo mantendo o valor investido nos piores anos de crise.
Independentemente do nome na Casa Branca, a tendência da bolsa americana foi de crescimento, apoiada na evolução da própria economia americana e mostrando que a melhor estratégia para o longo prazo é investir consistentemente e evitar tomar decisões precipitadas. Pense nisso quando achar que é cedo ou tarde demais para começar a investir.