Saiba o que é dismorfia financeira e se você é afetado pela condição
Publicado sáb, 30 nov 2024 • 6:21 PM GMT-0300 | Atualizado há 77 dias
Trump Media tem prejuízo de US$ 400 milhões em 2024
Fabricante da bolsa Birkin, Hermès registra aumento de vendas acima das expectativas no 4º trimestre
Amazon enfrenta acusações de “propaganda anti-sindical” e vigilância de funcionários durante votação sindical em armazém nos EUA
Bill Gates lamenta ter deixado Harvard: “Passei o primeiro ano da Microsoft convencendo um amigo a ‘assumir o comando’ para que eu pudesse voltar”
Documentos mostram que BYD detém direitos de mineração no Vale do Lítio, em Minas Gerais
Publicado sáb, 30 nov 2024 • 6:21 PM GMT-0300 | Atualizado há 77 dias
KEY POINTS
Imagem de planilhas e calculadora
Pexels
A dismorfia financeira é uma condição em que a percepção de uma pessoa sobre sua situação financeira está desalinhada com a realidade.
Isso pode levar a preocupações excessivas com o dinheiro, mesmo quando há alguma estabilidade. Essa condição costuma surgir em pessoas que já enfrentaram privações, situações de gasto excessivo ou que têm dificuldade em confiar na própria capacidade de gerenciar suas finanças.
Ela se manifesta por meio de comportamentos como isolamento social, medo de gastar em necessidades básicas ou lazer, e padrões de pensamento negativos relacionados ao dinheiro.
Sentir ansiedade em relação às finanças é algo comum, mas dismorfia financeira é um caso bem mais intenso.
O principal sinal de que você pode estar enfrentando esse problema é a preocupação constante com suas finanças, independentemente de quanto dinheiro realmente há na sua conta bancária, diz Aja Evans, terapeuta financeira e autora de Feel Good Finance (Finanças para o bem-estar, em tradução livre).
“A dismorfia financeira é sentir que sua situação financeira é diferente da realidade”, explica ela à CNBC.
Esse problema começa a surgir quando a percepção distorcida das finanças interfere na sua rotina, diz Evans. “Se você sente que está se isolando porque acha que não tem dinheiro para sair, mesmo que sua conta bancária mostre que há dinheiro, isso é um sinal de alerta.”
Sair com os amigos ou fazer atividades que você gosta é importante para sua saúde mental, e o isolamento pode intensificar pensamentos negativos e distorcidos sobre sua situação financeira, afirma Evans.
Se você acha que pode estar enfrentando dismorfia financeira, o primeiro passo é identificar quais crenças internas você tem sobre dinheiro e de onde elas vêm, orienta Evans.
Aqui estão algumas perguntas que você pode se fazer:
Como o dinheiro está ligado a emoções, responder a essas perguntas pode ajudá-lo a compreender melhor os sentimentos que influenciam seus hábitos financeiros atuais.
A partir disso, é necessário “ancorar-se na realidade da sua situação financeira”, afirma Evans.
“Você precisa analisar seus números para entender o que entra, o que sai e o que é necessário para garantir que todas as suas necessidades básicas sejam atendidas. E, depois disso, como seria ter um pouco de sobra?”
Embora existam muitas formas de começar, uma das estratégias populares é a regra 50/30/20. Com essa abordagem, você destina 50% do seu salário para necessidades como moradia, alimentação e transporte; 30% para “desejos”, como compras ou lazer; e os 20% restantes para sua reserva de emergência e poupança para aposentadoria.
Entender claramente para onde vai seu dinheiro pode ajudá-lo a ter uma visão mais realista de suas finanças, diz Evans.
“Ancorar-se na realidade dos seus números é realmente importante”, destaca ela. “Isso pode ajudá-lo a superar padrões antigos e transformá-los em novos hábitos que beneficiem você.”
Mais lidas
Tragédia no Peru deixa 2 mortos e 41 feridos; danos afetam comércio e logística
Neymar Pai lidera reforma do Santos com R$ 40 milhões
Anatel investiga falsos alertas de terremoto enviados pelo Google
Musk reage à publicação sobre impeachment de Lula
Avião de pequeno porte cai em SP; imagens revelam o impacto do acidente