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Encontrar um mentor pode ser essencial para o seu sucesso — 3 dicas de especialistas para conseguir um
Publicado 25/06/2025 • 14:22 | Atualizado há 4 meses
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Publicado 25/06/2025 • 14:22 | Atualizado há 4 meses
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Pexels
Mulheres gesticulando com as mãos durante uma reunião de trabalho.
Um dos conselhos de carreira mais comuns que jovens profissionais recebem é: encontre um mentor. Mas nem sempre é fácil saber por onde começar. Deborah Heiser, psicóloga do desenvolvimento aplicada e autora do livro The Mentorship Edge, tem uma sugestão simples para recém-formados inseguros: “Apenas entre em contato”.
A maioria das pessoas reage de forma positiva ao ser procurada para dar conselhos profissionais — “mesmo que estejam em cargos muito altos”, diz Heiser.
Segundo ela, que também é fundadora do The Mentor Project, nunca é cedo demais para começar a se conectar com pessoas da sua área.
“Muita gente que está começando acha que precisa conseguir o emprego primeiro para depois encontrar um mentor”, afirma. “Mas, na verdade, enquanto você ainda está procurando, esse já é o momento ideal para reunir seus mentores.”
A seguir, Heiser compartilha suas melhores dicas para jovens profissionais construírem relações de mentoria:
Durante a busca por emprego, Heiser recomenda participar de grupos de networking e eventos locais do seu setor. Se você tiver uma conversa interessante com alguém nesses encontros, entrar em contato depois para marcar uma nova conversa é uma ótima forma de fortalecer a conexão.
Depois de conseguir uma vaga, vale a pena dar uma olhada no diretório de e-mails da empresa. “Descubra quem faz algo interessante”, diz Heiser, e envie uma mensagem simples e amigável.
“Você não precisa dizer ‘olá, estou procurando uma relação de mentoria para a vida toda’”, explica. “Pode ser algo como: ‘você pode me mostrar como as coisas funcionam por aqui? Tem algum conselho para quem está começando?’. Até mesmo ‘onde você costuma almoçar por aqui?’”
Procurar novas pessoas pode parecer intimidante, mas Heiser reforça que a maioria se sente lisonjeada por ser procurada para dar orientações.
“Nunca ouvi falar de alguém que tenha recebido uma resposta negativa ao mandar esse tipo de e-mail”, afirma.
Muitos jovens profissionais não percebem que o mentorado também tem muito a oferecer, segundo Heiser.
“Frequentemente, o mentorado acha que não tem valor e está ali apenas para receber algo do mentor”, diz. “Mas, na verdade, ele oferece validação ao mentor. Dá a sensação de ser visto, de ser importante, de ter valor.”
Para o mentor, ver o crescimento do mentorado já pode ser uma recompensa. Além disso, à medida que o mentorado avança na carreira, pode transmitir os aprendizados à próxima geração.
Nem toda mentoria ocorre entre colegas de gerações diferentes, mas, segundo Heiser, esse tipo de troca intergeracional pode ampliar as visões de mundo.
“O grande benefício é que a geração mais velha passa a entender o ponto de vista da mais jovem — e vice-versa”, diz ela.
Quando se ouve a palavra “mentor”, é comum pensar em um profissional mais velho e experiente. Mas, de acordo com Heiser, colegas de mesma faixa etária também podem ser recursos valiosos — algo que ela chama de “mentoria lateral”.
Se você já ajudou um colega de classe em um projeto ou pediu uma nova perspectiva a um companheiro de trabalho, já vivenciou a mentoria lateral.
“Foi assim que boa parte do mundo causou seu maior impacto”, afirma, citando o exemplo de Steve Jobs e Steve Wozniak, a dupla que fundou a Apple. “Todo empreendedor pratica mentoria lateral.”
Às vezes, as melhores relações de mentoria vêm do seu próprio círculo social, diz Heiser.
Jovens profissionais muitas vezes têm “mais conexões do que conseguem contar”, mas tendem a ignorar o potencial de mentoria que existe entre os próprios colegas.
“Seu círculo de mentores laterais é um dos mais poderosos que você pode ter”, afirma. “Vai te levar longe.”
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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