Jaclyn Johnson tem grandes planos para seu negócio.
Ela começou a organizar eventos para mulheres empreendedoras em 2011 e lançou formalmente sua empresa, Create & Cultivate, em 2015.
Na última década, o fundador expandiu o negócio para sediar encontros de 2.000 participantes, vendeu a empresa por US$ 22 milhões, comprou-a de volta, trouxe um novo CEO e construiu o “ Coachella para mulheres de carreira” — um festival de dois dias com programação que inclui Doechii, Ciara, Aeysha Curry e Paige DeSorbo.
Johnson, de 40 anos, agora é diretora de criação da Create & Cultivate. Quando contrata alguém, ela busca alguém que seja ágil e trabalhe com grandes ideias para a startup.
Uma das perguntas favoritas dela para fazer a um possível contratado em uma entrevista é: “Qual foi o horário em que você apagou um incêndio?”
O objetivo dela é observar como alguém opera e resolve problemas quando as coisas não saem exatamente como planejado. “Pessoas que conseguem ser flexíveis, se movimentar e se adaptar rapidamente são sempre ótimas para um ambiente de startup”, diz Johnson.
Johnson também aprecia pessoas que não têm medo de falar quando as coisas dão errado, ou sobre erros que cometeram e como refletiram sobre eles desde então. “Meus sinais de alerta são pessoas que conseguem ir a uma entrevista e também falar sobre o bom, o ruim, o feio”, diz ela.
Bandeira vermelha na entrevista de emprego — e como evitá-la
Por outro lado, Johnson diz que seu maior sinal de alerta em uma entrevista de emprego é alguém que chega despreparado e não entende a função ou a empresa.
“Fazer a devida diligência antes de uma entrevista é muito importante”, diz Johnson. Para verificar isso, ela faz outra pergunta para avaliar o quanto o candidato entende sobre o trabalho da empresa e, mais importante, o que ele pensa sobre o trabalho que está sendo realizado.
Por exemplo, se ela estiver entrevistando alguém para uma vaga na área de marketing, ela perguntará: “O que você gosta no marketing que estamos fazendo? O que você acha que poderíamos fazer melhor?”
“Fico sempre muito impressionado quando alguém tem um feedback real a oferecer sobre o negócio e a empresa”, diz Johnson. Por outro lado, “se eles não têm a mínima ideia sobre o seu negócio, nem mesmo sobre o que está acontecendo ou o que você está fazendo, acho que isso é um sinal de alerta”.
A equipe da Create & Cultivate é enxuta: desde o retorno de Johnson, a empresa cresceu de menos de 10 funcionários para cerca de 15 atualmente.
Quando não estão presenciais em eventos, os funcionários trabalham totalmente remotamente em Nova York, Boston, Washington, DC, Nashville, San Diego e outros lugares. A empresa também trabalha com uma rede de agências parceiras.
Johnson afirma que contratar pessoas com as qualificações e o perfil certos é crucial para uma equipe remota. Algumas de suas considerações incluem:
“Que tipo de energia eles trazem para a equipe pelo Zoom? Sei que parece loucura, mas é [importante]”, diz ela. “Como é essa energia e como eles se conectam com você, online e offline? Como isso se manifesta? Você está tentando criar essa cultura.”
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