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‘A França sozinha não pode barrar o acordo’, diz Vito Villar sobre Mercosul-União Europeia

Publicado 04/06/2025 • 12:28 | Atualizado há 2 dias

Cido Coelho

KEY POINTS

  • Como explicou, a resistência da França está fortemente ligada à pressão do setor agrícola local, que teme a concorrência com produtos altamente competitivos vindos da América do Sul.
  • Ainda assim, Villar destacou que a França não tem poder isolado para impedir a assinatura do tratado.
  • Como explicou, há ainda a expectativa de que Lula visite uma base naval francesa no Mediterrâneo, o que sinaliza uma intenção de aprofundar a cooperação entre os dois países.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou para a França com uma agenda intensa de compromissos, incluindo um encontro com Emmanuel Macron. O principal foco da viagem é o aprofundamento das relações bilaterais entre os países, com destaque para o acordo entre o Mercosul e a União Europeia.

Em entrevista ao Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, nesta quarta-feira (04), Vito Villar, líder de Política Internacional da BMJ Consultoria, comentou sobre os desafios e as expectativas em torno do acordo.

Segundo Villar, é pouco provável que a visita de Lula mude a posição do presidente francês.

“Após o anúncio da viagem, Macron foi muito claro nas redes sociais ao afirmar que sua posição não mudaria em relação à radicalização do acordo entre o Mercosul e a União Europeia”, afirmou.

Como explicou, a resistência da França está fortemente ligada à pressão do setor agrícola local, que teme a concorrência com produtos altamente competitivos vindos da América do Sul.

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Ainda assim, Villar destacou que a França não tem poder isolado para impedir a assinatura do tratado.

“É importante lembrar que a França sozinha não pode barrar o acordo”, disse.

Além das negociações comerciais, Lula também busca atrair investimentos estrangeiros para o Brasil. De acordo com Villar, a visita pode reforçar parcerias em setores estratégicos. “Brasil e França têm uma parceria muito antiga, especialmente em áreas como pesquisa, desenvolvimento e defesa”, afirmou.

Como explicou, há ainda a expectativa de que Lula visite uma base naval francesa no Mediterrâneo, sinalizando uma intenção de aprofundar a cooperação entre os dois países.

“Setores como energia limpa e sustentabilidade também devem ser bastante observados durante a visita”, concluiu.

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