Ações da Novo Nordisk sobem após lucro acima do esperado e aumento nas vendas do Wegovy
Ações da Apple caem 3% no pré-mercado após China considerar investigação sobre práticas da App Store
Demanda global por ouro atinge novo recorde em 2024; apetite pelo metal em 2025 segue forte
Disney supera previsões de lucro, mas perde assinantes do Disney+
Mattel diz que Barbies e Hot Wheels podem ficar mais caros com as tarifas de Trump
Publicado 14/12/2024 • 19:08
KEY POINTS
Donald Trump em entrevista ao programa 'Meet the Press', da NBC News
Reprodução/NBC
A rede de televisão norte-americana ABC News concordou em pagar US$ 15 milhões (R$ 90,6 milhões) para um fundo destinado à criação de uma fundação e museu presidencial de Donald Trump, como parte de um acordo judicial para encerrar um processo de difamação movido pelo presidente eleito.
O caso envolvia declarações feitas pelo âncora George Stephanopoulos, que, segundo Trump, são prejudiciais à sua reputação e falsas.
Em março deste ano, durante uma entrevista com a deputada republicana Nancy Mace, Stephanopoulos afirmou que Trump havia sido considerado culpado de estupro contra E. Jean Carroll, escritora que acusou Trump de agredi-la em uma loja na década de 1990.
Embora um júri tenha responsabilizado Trump por abuso sexual e difamação, ele não foi considerado culpado de estupro, de acordo com a definição da lei de Nova York.
O processo foi iniciado por Trump, que classificou as declarações do âncora como “falsas, maliciosas e intencionadas a causar danos”.
A ação foi autorizada a prosseguir em julho de 2024, com o juiz destacando que o caso dependeria de determinar se a afirmação de Stephanopoulos poderia ser considerada “substancialmente verdadeira”, apesar do veredicto do júri.
Além do pagamento de US$ 15 milhões, a ABC News concordou em cobrir US$ 1 milhão (R$ 6 milhões) em honorários advocatícios de Trump e em publicar um pedido de desculpas oficial em seu site. Em comunicado, a emissora afirmou estar satisfeita com o desfecho do caso e destacou que ambas as partes chegaram a um acordo mutuamente aceitável.
Trump foi condenado em dois casos civis movidos por Carroll. Em 2023, um júri o considerou responsável por abuso sexual e difamação, com indenizações somando US$ 5 milhões. Em janeiro de 2024, Carroll obteve um novo julgamento, resultando em uma indenização adicional de US$ 83,3 milhões por declarações difamatórias posteriores feitas por Trump.
Embora o júri tenha rejeitado a alegação de estupro conforme definida pela legislação de Nova York, um juiz afirmou que o termo poderia ser interpretado de maneira mais amplo.
Mais lidas
Após prejuízo de R$ 14 bi, TCU abre auditoria sobre a gestão da Previ, fundo de pensão do BB
Lucro do Itaú atinge R$ 10,9 bilhões no quarto trimestre de 2024
CEO da Ford nos EUA pede análise 'abrangente' de tarifas para todos os países
Prazo máximo de pagamento do empréstimo consignado aumenta para 96 meses
Super Bowl: marcas pagam até US$8 milhões por 30 segundos de publicidade no evento mais assistido do ano