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Ações sobem com Trump sinalizando ‘acordo comercial’ entre EUA e Reino Unido

Publicado 08/05/2025 • 09:57 | Atualizado há 4 horas

AFP

KEY POINTS

  • O mercado reagiu positivamente após Trump anunciar um "grande acordo comercial" com a Grã-Bretanha, gerando otimismo sobre possíveis negociações tarifárias.
  • A especulação sobre um acordo entre EUA e Reino Unido alimentou esperanças de redução de tarifas, enquanto o mercado de ações subiu em diversas regiões.
  • O Banco da Inglaterra pode reduzir sua taxa de juros devido à perspectiva de crescimento mais fraco, enquanto os investidores também monitoram tensões entre a Índia e o Paquistão.
Donald Trump

Donald Trump

Foto: reprodução/Casa Branca

Os mercados de ações e o dólar subiram na quinta-feira (8), enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, divulgava planos de revelar um “grande acordo comercial” com a Grã-Bretanha, aumentando as esperanças de negociações tarifárias de outros países.

Após a turbulência provocada pelas tarifas do “Dia da Libertação” do presidente dos EUA em 2 de abril, os mercados se acomodaram nas últimas semanas com otimismo de que os países chegarão a acordos com Washington para evitar suas taxas potencialmente prejudiciais. 

Trump disse na quinta-feira que “este deve ser um dia muito grande e emocionante para os Estados Unidos da América e o Reino Unido”.

Ele chamou o acordo entre EUA e Reino Unido de “completo e abrangente” e disse ser o primeiro de “muitos outros acordos”.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, disse que faria uma “atualização” no final do dia, com especulações sobre se o anúncio seria um acordo finalizado ou uma estrutura para novas negociações. 

“Espera-se que o acordo reduza as tarifas impostas a certos produtos do Reino Unido vendidos nos EUA, mas nada é certo sobre Trump até termos todos os detalhes”, disse o diretor de investimentos da AJ Bell, Russ Mould.

Isso se somou ao otimismo do mercado impulsionado esta semana, quando autoridades chinesas e americanas disseram que os principais negociadores se reuniriam no sábado e domingo para suas primeiras conversas desde que Trump revelou seu ataque tarifário.

O encontro alimentou esperanças de uma redução nas tensões entre as superpotências econômicas do mundo, o que fez com que Washington impusesse impostos de 145% à China e Pequim retaliasse com pedágios próprios de 125%.

A libra caiu em relação ao dólar no final da manhã. 

Londres estava na frente, acompanhando ganhos em Tóquio, Hong Kong e Xangai. 

Frankfurt liderou os ganhos europeus depois que dados mostraram que a produção industrial alemã saltou mais do que o esperado em março, um impulso para a maior economia da Europa. 

Paris também subiu e os futuros dos EUA subiram.

A expectativa geral é que o Banco da Inglaterra reduza sua taxa básica em um quarto de ponto percentual na quinta-feira, e os investidores estarão atentos a indícios de novas reduções neste ano. 

“A combinação de uma perspectiva de crescimento mais fraca e uma inflação melhor que a esperada oferece margem de manobra suficiente para cortes”, disse Matt Britzman, analista sênior de ações da Hargreaves Lansdown.

Os bancos centrais sueco e norueguês mantiveram suas taxas inalteradas na quinta-feira, com ambos indicando que cortes futuros são possíveis apesar da incerteza econômica devido às tarifas dos EUA.

Isso ocorreu depois que o banco central dos EUA suspendeu na quarta-feira os cortes nas taxas e alertou sobre maiores riscos para suas metas de inflação e desemprego, em uma provável referência à implementação de tarifas de Trump.

Nas últimas semanas, Trump criticou duramente o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, por não cortar as taxas com rapidez suficiente, e no mês passado os mercados ficaram agitados por temores de que ele pudesse tentar destituí-lo.

Analistas não esperam que o Fed aja antes de julho.

Mould disse que os investidores também estão observando de perto as crescentes tensões entre a Índia e o Paquistão e “esperando que a situação não piore ainda mais”.

Principais números por volta das 10h15 GMT –

  • Londres – FTSE 100: alta de 0,4% para 8.596,25 pontos.
  • Paris – CAC 40: alta de 1,1% para 7.708,07.
  • Frankfurt – DAX: alta de 1,2% para 23.398,78.
  • Tóquio – Nikkei 225: alta de 0,4% para 36.928,63 (fechamento)
  • Hong Kong – Índice Hang Seng: alta de 0,4% para 22.775,92 (fechamento)
  • Xangai – Composto: alta de 0,3% para 3.352,00 (fechamento)
  • Nova York – Dow: alta de 0,7% para 41.113,97 (fechamento)
  • Euro/dólar: QUEDA para US$ 1,1282, de US$ 1,1301 na quarta-feira.
  • Libra/dólar: QUEDA de US$ 1,3286 para US$ 1,3274.
  • Dólar/iene: subiu para 144,90 ienes de 143,89 ienes.
  • Euro/libra: QUEDA de 85,05 pence para 84,99 pence.
  • West Texas Intermediate: alta de 1,2%, a US$ 58,74 por barril. 
  • Brent do Mar do Norte: alta de 1,0%, a US$ 61,71 por barril.

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