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Agnelli avalia venda da Iveco e recebe proposta da Tata Motors
Publicado 21/07/2025 • 21:07 | Atualizado há 7 horas
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Publicado 21/07/2025 • 21:07 | Atualizado há 7 horas
KEY POINTS
REUTERS/Fabian Bimmer/Foto de arquivo
Caminhões italianos IVECO são exibidos na feira de caminhões IAA em Hanover, Alemanha, em 17 de setembro de 2024.
A família italiana Agnelli está em negociações sobre a possível venda da fabricante de caminhões Iveco, disseram três fontes à Reuters, com duas delas mencionando a Tata Motors como potencial compradora.
A indiana Tata Motors abordou a Exor, empresa de investimentos dos Agnelli, sobre sua participação majoritária no Grupo Iveco, disseram duas das fontes. A venda não incluiria o negócio de defesa IDV da Iveco.
A Exor e a Iveco não quiseram comentar. A Tata Motors não respondeu a um pedido de comentário.
As ações da Iveco subiram até 9,7% na bolsa de Milão após a notícia publicada pela Reuters. As ações encerraram o pregão com alta de 8,3% na última sexta-feira.
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Sindicatos italianos também reagiram à reportagem da Reuters, solicitando que o Ministro da Indústria, Adolfo Urso, fosse convocado para discutir as perspectivas da empresa.
A Iveco afirmou em maio que prosseguiria com os planos de desmembrar sua unidade de defesa até o final de 2025 ou vendê-la, tendo já recebido ofertas de potenciais compradores.
Uma terceira fonte afirmou que, à medida que o processo de separação da unidade de defesa avançava, a Exor havia iniciado negociações com mais de uma contraparte não europeia sobre uma possível venda.
As negociações sobre a venda da Iveco e a proposta da Tata Motors não haviam sido divulgadas anteriormente.
A Exor detém 27,1% das ações da Iveco, com 43,1% dos direitos de voto na fabricante de caminhões sediada em Turim. A Iveco, que também fabrica ônibus e motores, tem uma capitalização de mercado de cerca de 4,2 bilhões de euros (US$ 4,9 bilhões).
A empresa é a menor entre as principais fabricantes de caminhões da Europa – um mercado liderado por Volvo, Daimler e Traton – e tem sido frequentemente vista como uma potencial candidata a fusões e aquisições por investidores e analistas. No entanto, sua presença no sensível setor de defesa tem, até o momento, complicado qualquer possível negócio e restringido o grupo de potenciais compradores.
O governo italiano bloqueou, em 2021, uma oferta pela Iveco da rival chinesa FAW. Na época, a Iveco fazia parte do conglomerado industrial CNH, controlado por Agnelli. Foi desmembrada e listada separadamente no início de 2022.
A Iveco recebeu três ofertas para seus negócios de defesa, de acordo com duas fontes: uma conjunta da empresa italiana de defesa Leonardo e da alemã Rheinmetall, e outras duas da fabricante franco-alemã de tanques KNDS e da empresa de armas Czechoslovak Group.
Essas ofertas avaliam a IDV em até 1,9 bilhão de euros, segundo a Bloomberg.
A Iveco emprega cerca de 36.000 pessoas, incluindo 14.000 na Itália.
Qualquer transação de fusões e aquisições envolvendo a Iveco deverá se enquadrar na legislação de “poder de ouro” de Roma, que lhe permite estabelecer condições em negócios que afetem empresas consideradas de interesse estratégico nacional.
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