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Apesar de diversos obstáculos, Israel conseguiu bombardear Catar; veja a análise de Marcelo Favalli
Publicado 09/09/2025 • 22:48 | Atualizado há 2 meses
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Publicado 09/09/2025 • 22:48 | Atualizado há 2 meses
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Smoke rises after several blasts were heard in Doha, Qatar, September 9, 2025. REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
As Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram nesta terça-feira (9) que as explosões registradas em Doha, capital do Catar, foram resultado de um ataque direcionado contra a liderança do Hamas. Segundo os militares, a ofensiva teve como alvos dirigentes “diretamente responsáveis pelo massacre de 7 de outubro” e pelo comando da guerra contra Israel.
Países como Reino Unido, França e Alemanha condenaram nesta terça-feira (9) os bombardeios de Israel em Doha, que tinham como alvo líderes políticos do Hamas. Em resposta às críticas da França e do Reino Unido, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou os críticos de esquecerem o ataque mortal do Hamas a Israel em outubro de 2023.
O mercado financeiro também reagiu aos ataques com os contratos futuros de petróleo encerrando em alta, impulsionados pelo aumento do risco geopolítico após o ataque de Israel contra o Hamas no Catar. Investidores também acompanham a possibilidade de novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia e o papel da China em absorver o excesso de oferta global.
Em análise exclusiva para o Times Brasil – Licenciado Exclusivo CNBC, Marcelo Favalli levanta possibilidades de como o país pode ter realizado o ataque “cirúrgico”, já que enfrentava obstáculos geográficos, com limitações de equipamento e pela influência de outros países da região. Segundo ele, como Israel fez isso é “a pergunta de um milhão de dólares”.
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A distância entre Israel e Catar é de aproximadamente 2 mil km, mas as rotas aéreas entre os dois países podem variar de 1,5 mil a 2 mil km. Segundo o discurso de Israel, foi utilizada uma frota de 15 aeronaves para realizar este ataque, o que implica o uso de um equipamento capaz de percorrer este longo caminho, que para um avião de combate “é muita coisa”.

Já que poucas aeronaves têm essa autonomia, é possível supor que Israel teve ajuda na região. Dentre os equipamentos disponíveis na armada israelense, os mais rápidos não possuem a maior autonomia e os que poderiam realizar a viagem de ida e volta não são os mais estratégicos para evitar a detecção na região.
“Como Israel deixou claro que foram 15 aeronaves nessa missão, a gente também pode entender que houve aqui um conjunto, alguns mais lentos, com mais carga de disparos, ladeado, protegidos por outra esquadrilha que fez a proteção desse que era o líder do bombardeio”, explica.
Além disso, ele também aponta a possibilidade da utilização de aviões KC, capazes de fazer um reabastecimento no ar das outras aeronaves.
Apesar de uma fonte anônima afirmar à AFP que os Estados Unidos teria sido avisado antes do ataque, ainda fica a dúvida se a potência norte-americana sabia dos ataques.

A trajetória da frota israelense, além de passar por países com capacidade suficiente para detectar uma frota deste tamanho, também passou por diversos pontos que possuem bases militares americanas.
Isso levanta a possibilidade de que se o país não teve ajuda americana, ao menos deve ter avisado que passaria por la, por conta da quantidade de radares.
Por final, Favalli explica que, como Israel já fez anteriormente, o país pode ter realizado um ataque cibernético prévio “para confundir os radares inimigos, para que eles passem despercebidamente”, mas a dúvida sobre os detalhes da operação ainda continuão.
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