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Applied Materials cai 13% após previsão fraca devido à demanda na China
Publicado 15/08/2025 • 15:32 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 15/08/2025 • 15:32 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Divulgação
Fachada de Applied Materials
As ações da Applied Materials caíram mais de 13% depois que a fabricante de equipamentos para semicondutores divulgou uma projeção fraca, diante da queda na demanda vinda da China.
A empresa projetou um lucro ajustado de US$ 2,11 (R$ 11,42) por ação para este trimestre, abaixo dos US$ 2,39 (R$ 12,93) esperados pelo LSEG. A receita prevista ficou em US$ 6,7 bilhões (R$ 36,25 bilhões), enquanto a estimativa era de US$ 7,34 bilhões (R$ 39,74 bilhões).
Durante a teleconferência de resultados com analistas, o CEO Gary Dickerson reiterou que o cenário macroeconômico e as disputas comerciais têm provocado “mais incerteza e menos clareza”, principalmente no negócio da empresa na China.
Ele também destacou que a previsão não leva em conta pedidos pendentes de licença de exportação e considera um acúmulo significativo de pedidos em aberto.
A Applied Materials voltou a citar fraqueza entre clientes de tecnologia avançada e comentou que as empresas chinesas estão reduzindo os gastos após um período de forte aceleração na produção de equipamentos na região.
Vivek Arya, do Bank of America, rebaixou a classificação das ações para neutra e reduziu o preço-alvo, mencionando as dificuldades contínuas tanto na China quanto entre clientes de tecnologia de ponta.
“A incerteza pode continuar, dificultando que a ação se destaque mesmo com uma avaliação razoável”, escreveu ele. “Suspeitamos que a desaceleração seja mais um problema específico da empresa.”
Apesar da previsão fraca, a Applied Materials superou as expectativas de lucro e receita do terceiro trimestre, registrando ganhos ajustados de US$ 2,48 (R$ 13,42) por ação sobre uma receita de US$ 7,3 bilhões (R$ 39,50 bilhões).
O lucro líquido chegou a US$ 1,78 bilhão (R$ 9,63 bilhões), ou US$ 2,22 (R$ 12,02) por ação, ante US$ 1,71 bilhão (R$ 9,25 bilhões), ou US$ 2,05 (R$ 11,09) por ação, no ano passado.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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