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BCE corta principais taxas de juros pela quarta vez em 2024

Publicado 12/12/2024 • 10:54

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • O Banco Central Europeu (BCE) cortou suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira (12).
  • A taxa de depósito foi reduzida de 3,25% a 3,00%, a de refinanciamento, de 3,40% a 3,15%, e a de empréstimos, de 3,65% a 3,40%.
  • As reduções anteriores foram anunciadas em junho, setembro e outubro. Antes disso, a taxa estava em 4% - nível mantido desde setembro de 2023.
Fachada do Banco Central Europeu (BCE).

Fachada do Banco Central Europeu (BCE).

Foto: Freepik.

O Banco Central Europeu (BCE) cortou suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira (12).

A taxa de depósito foi reduzida de 3,25% a 3,00%, a de refinanciamento, de 3,40% a 3,15%, e a de empréstimos, de 3,65% a 3,40%. A decisão, que veio em linha com a expectativa de analistas, marca o quarto corte de juros pelo BCE este ano.

As reduções anteriores foram anunciadas em junho, setembro e outubro. Antes disso, a taxa estava em 4% – nível mantido desde setembro de 2023.

BCE revisa projeções de inflação para 2024 e 2025

O Banco Central Europeu também revisou para baixo suas projeções de inflação para este ano e para 2025, agora estimadas em 2,4% e 2,1%, respectivamente, frente aos 2,5% e 2,2% anteriores.

Em comunicado, o BCE omitiu a menção anterior de que manteria “as taxas de política monetária em níveis suficientemente restritivos pelo tempo necessário” — um detalhe que atraiu atenção no mercado financeiro. “O processo de desinflação está bem encaminhado”, destacou a entidade.

Apesar da queda na inflação para próximo da meta de 2%, as preocupações com o enfraquecimento econômico persistem, especialmente em grandes economias manufatureiras, como a Alemanha. Nesse cenário, prevaleceu a cautela.

A decisão do BCE por um corte de 25 pontos-base reflete a preocupação com a persistência da inflação no setor de serviços e o aumento recente nos salários negociados. Especialistas descartaram a possibilidade de uma redução mais agressiva, de 50 pontos-base, citando os sinais de deterioração no crescimento econômico da zona do euro.

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