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Biden assina projeto de lei de gastos e evita paralisação

Publicado 21/12/2024 • 18:30

CNBC

Redação CNBC

KEY POINTS

  • O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou no sábado (21) um projeto de lei de gastos.
  • A medida garante o financiamento do governo federal pelos próximos três meses e inclui recursos adicionais para desastres naturais e assistência à agricultura.
  • A decisão evita uma paralisação do governo após uma semana de negociações tensas no Congresso.
Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Foto: Allison Shelley/Biden For President

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou no sábado (21) um projeto de lei de gastos, evitando a paralisação do governo após uma semana de negociações tensas no Congresso.

A medida garante o financiamento do governo federal pelos próximos três meses e inclui recursos adicionais para desastres naturais e assistência à agricultura.

Em comunicado, a Casa Branca confirmou a assinatura do projeto de lei, mas Biden não se pronunciou publicamente sobre as discussões no Senado, que aprovou o texto com apoio bipartidário. “Embora não inclua tudo o que buscávamos, o presidente Biden apoia o avanço dessa legislação”, afirmou Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, na sexta-feira (20).

A Câmara dos Representantes aprovou o projeto na sexta à noite com ampla maioria: 366 votos a favor e 34 contrários. Todos os democratas e mais de três quartos dos republicanos apoiaram a proposta.

Já no Senado, a aprovação foi de 85 votos a 11, sendo os votos contrários de 10 republicanos e do senador Bernie Sanders, independente aliado dos democratas.

A decisão refletiu um consenso entre as partes para evitar uma paralisação que colocaria em risco os salários de milhares de servidores públicos, às vésperas do Natal.

O impasse marcou uma semana tumultuada no Capitólio. O presidente da Câmara, Mike Johnson, republicano da Louisiana, enfrentou dificuldades para atender às demandas do ex-presidente Donald Trump e de apoiadores como Elon Musk, CEO da Tesla. Trump exigiu que qualquer acordo incluísse a suspensão do teto da dívida por dois anos, ponto rejeitado por republicanos conservadores, dificultando o consenso.

A votação de sexta-feira, sem o aumento do teto da dívida, ressaltou os desafios de governabilidade da próxima administração, mesmo entre aliados políticos.

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