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Big techs e governos buscam soluções contra taxa de US$ 100 mil de Trump para vistos profissionais
Publicado 20/09/2025 • 17:31 | Atualizado há 2 horas
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Publicado 20/09/2025 • 17:31 | Atualizado há 2 horas
KEY POINTS
Setor de viagens corporativas apresenta crescimento em maio, segundo a Abracorp.
Pixabay.
Grandes empresas de tecnologia e governos estrangeiros buscam soluções para escapar da decisão do presidente Donald Trump que anunciou plano de impor uma taxa de US$ 100 mil sobre os vistos H-1B, uma autorização de trabalho temporário nos EUA para profissionais qualificados. De acordo com empresários, a medida ameaça desestabilizar o programa que sustenta a força de trabalho de tecnologia dos EUA.
A taxa se aplicaria a novos solicitantes de visto H-1B, não a renovações ou portadores de visto atuais, de acordo com um funcionário da Casa Branca. Ela se aplicará pela primeira vez no próximo ciclo, e não se aplica aos vencedores de 2025, disse o servidor.
A medida pode ser um forte golpe para empresas — principalmente nos setores de tecnologia e finanças — que dependem fortemente de imigrantes altamente qualificados, em particular da Índia e da China.
O anúncio gerou comoção na América corporativa. A equipe de imigração da Amazon aconselhou seus portadores de visto H-1B e H-4 a permanecerem nos EUA e, para aqueles no exterior, a retornarem antes da 00h01 (horário de Brasília) de 21 de setembro, de acordo com mensagens internas vistas pela CNBC.
O escritório de advocacia do JPMorgan Chase enviou um memorando solicitando que os portadores de visto H-1B na empresa permanecessem nos EUA e evitassem viagens internacionais até que novas orientações fossem emitidas.
A Microsoft também teria aconselhado os portadores de visto H-1B a permanecerem nos EUA e para que aqueles no exterior retornem, alertando que viagens internacionais poderiam colocar em risco seu status de imigração, de acordo com e-mails vistos pela Reuters.
A medida representa a ação mais agressiva do governo até agora para restringir a imigração legal. Desde que assumiu o cargo em janeiro, Trump tem avançado com uma ampla repressão à entrada ilegal e legal nos EUA, mas o anúncio de sexta-feira marca a tentativa mais significativa de reprimir os vistos de trabalho.
A Amazon empregou o maior número de portadores de visto H-1B — mais de 14 mil até o final de junho. Microsoft, Meta, Apple e Google tiveram mais de 4 mil desses vistos cada, estando entre as 10 maiores beneficiárias para o ano fiscal de 2025.
A CNBC entrou em contato com todas as empresas de capital aberto na lista das 10 maiores beneficiárias de H-1B para comentários. A Casa Branca não respondeu imediatamente a um e-mail solicitando um posicionamento.
“O presidente Trump prometeu colocar os trabalhadores americanos em primeiro lugar, e esta ação de bom senso faz exatamente isso ao desestimular as empresas de ‘bombardear’ o sistema e deprimir os salários”, disse Taylor Rogers, porta-voz da Casa Branca, à CNBC.
“Também dá certeza às empresas americanas que realmente desejam trazer trabalhadores altamente qualificados para o nosso grande país, mas que foram prejudicadas pelos abusos do sistema.”
O anúncio também causou reações no exterior, onde governos estrangeiros correram para avaliar o impacto das novas regras em seus países.
O Ministério das Relações Exteriores da Índia disse que está estudando as restrições de vistos e suas implicações, enfatizando que tanto as indústrias indianas quanto as americanas compartilham um interesse em manter a competitividade na inovação. O órgão também destacou a provável perturbação para famílias.
“É provável que esta medida tenha consequências humanitárias. O governo espera que essas perturbações possam ser adequadamente resolvidas pelas autoridades dos EUA”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Índia em um comunicado.
O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul também disse que está avaliando as implicações para as empresas coreanas e trabalhadores qualificados.
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Este conteúdo foi fornecido pela CNBC Internacional e a responsabilidade exclusiva pela tradução para o português é do Times Brasil.
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